Câmeras de segurança mostram momentos exatos em que objetos e obras são destruídos em Brasília

Câmeras de segurança nas sedes dos Três Poderes flagraram os momentos em que os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) destroem obras de arte e peças raras, durante ataques antidemocráticos. As imagens foram divulgadas, neste domingo, 15, pelo programa Fantástico, na Rede Globo.

Novas cenas dos ataques aos Três Poderes foram divulgadas pelo programa Fantástico neste domingo, 15, exatamente uma semana depois do vandalismo ocorrido em Brasília. As câmeras de segurança do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e da sede do STF mostram os momentos em que obras de arte e peças valiosas são destruídas.

Nas imagens, o relógio de Balthazar Martinot é mostrado sendo derrubado no chão por um homem vestindo uma blusa com os escritos “Bolsonaro Presidente” e com a foto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Momento em que o relógio de Balthazar Martinot é derrubado
Momento em que o relógio de Balthazar Martinot é derrubado (Foto: Reprodução)

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Presente da Corte Francesa para Dom João VI, só existem apenas dois relógios de Martinot, sendo um deles no Palácio de Versailles.

A Câmara dos Deputados ainda apresenta manchas de queimaduras no carpete verde molhado. O Salão Verde, que remete a cor do piso, foi um dos locais mais destruídos pelos bolsonaristas que participaram dos ataques.

Salão Verde da Câmara dos Deputados sendo restaurado após os ataques de bolsonaristas, no domingo, 8. As manchas escuras no chão do local são queimaduras feitas pelos vândalos.
Salão Verde da Câmara dos Deputados sendo restaurado após os ataques de bolsonaristas, no domingo, 8. As manchas escuras no chão do local são queimaduras feitas pelos vândalos. (Foto: Agência Câmara de Notícias/Bruno Spada)

Em vídeo feito pela câmera no uniforme de um policial legislativo, é possível ver os vândalos utilizando uma mangueira de incêndio para jogar água nos policiais que tentavam impedir o avanço do grupo.

Câmera em traje de policial mostra momento em que apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) jogam água contra os policiais que tentavam impedir a passagem dos vândalos
Câmera em traje de policial mostra momento em que apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) jogam água contra os policiais que tentavam impedir a passagem dos vândalos (Foto: Reprodução/ Rede Globo)

Os sete furos na tela de "As Mulatas", de Di Cavalcanti, também foram flagrados pelas câmeras de segurança no Palácio do Planalto. Um homem, que usa a bandeira do Brasil como capa, deu sete golpes em sequência.

Um homem, que usa a bandeira do Brasil em volta do pescoço, deu sete golpes em sequência contra o quadro de Di Cavalcanti, no Palácio do Planalto.
Um homem, que usa a bandeira do Brasil em volta do pescoço, deu sete golpes em sequência contra o quadro de Di Cavalcanti, no Palácio do Planalto. (Foto: Reprodução/ Rede Globo)

A mesa expositora que continha diversos documentos oficiais, que ficava logo à frente do quadro de Di Cavalcanti, teve seu vidro quebrado por um homem que carregava um pedaço de madeira.

Um homem que carregava um pedaço de madeira semelhante a uma cruz, quebra o vidro de mesa expositora que continha documentos oficiais do Executivo Federal
Um homem que carregava um pedaço de madeira semelhante a uma cruz, quebra o vidro de mesa expositora que continha documentos oficiais do Executivo Federal (Foto: Reprodução/ Rede Globo)

No Palácio do Planalto novamente, um homem joga dois extintores de incêndio contra a janela de vidro do local. O primeiro extintor jogado é disparado e libera gás, o segundo atravessa o vidro do local.

No Palácio do Planalto, um vândalo pega dois extintores e os joga contra janela de vidro. O primeiro extintor jogado é disparado e libera gás, o segundo atravessa o vidro do local
No Palácio do Planalto, um vândalo pega dois extintores e os joga contra janela de vidro. O primeiro extintor jogado é disparado e libera gás, o segundo atravessa o vidro do local (Foto: Reprodução/ Rede Globo)

Restauradores de obras de arte e objetos raros vêm estão fazendo um trabalho de recuperação das peças históricas danificadas pelos vândalos, em Brasília. A escultura Bailarina, feita de bronze fundido por Victor Brechelet em 1920, foi a primeira a ser restaurada. A obra foi doada pela filha de Brechelet, Sandra Brechelet, em 2015. 

 

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