Minuta golpista previa comissão para analisar regularidade das eleições; veja participantes

Documento estava entre o material apreendido pela PF em operação na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres

A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta quinta-feira, 12, mandato de busca e apreensão na casa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres, e encontrou uma minuta de decreto, destinada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que instaurava Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e solicitava a revisão do resultado das eleições de 2022.

O documento, considerado institucional, também indicava a formação de uma comissão integrada para apurar a regularidade e legalidade do processo eleitoral de 2022 e a apresentação de um relatório final.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

A “Comissão de Regularidade Eleitoral” seria composta por 17 integrantes:

  • 8 membros do Ministério da Defesa, incluindo a Presidência;
  • 2 membros do Ministério Público Federal;
  • 2 membros da Polícia Federal, ocupantes do cargo de Perito Criminal;
  • 1 membro do Senado Federal;
  • 1 membro da Câmara dos Deputados;
  • 1 membro do Tribunal de Contas da União;
  • 1 membro da Advocacia Geral da União;
  • 1 membro da Controladoria Geral da União.

A operação da PF na casa do ex-secretário foi determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Anderson era o secretário de Segurança Pública do DF durante os ataques terroristas realizados em Brasília no domingo, 8. Além de exonerar o ex-ministro do cargo, Moraes determinou a prisão de Torres, que está em viagem no exterior.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

anderson torres minuta anderson torres minuta torres bolsonaro jair bolsonaro alexandre de moraes

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar