André Fernandes fez postagem sobre ato, mas apagou para "não gerar confusão"

As postagens foram apagadas das redes sociais redes sociais do congressista, após a repercussão negativa

O deputado federal eleito André Fernandes (PL-CE) publicou um tuíte na última sexta-feira, 6, divulgando o ato bolsonarista que terminou na invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde de domingo, 8.

"Neste final de semana acontecerá, na Praça dos Três Poderes, o primeiro ato contra o governo Lula. Estaremos Lá", escreveu em seu perfil do Twitter. O parlamentar, no entanto, afirma que não "chamou ninguém" e que não sabia que teria "quebra quebra".

"Até o momento era um ato legítimo, não chamei ninguém, não convidei ninguém[...] não estava em Brasília, não participei, não convoquei ninguém, não sabia que ia ter quebra quebra, nem vandalismo", disse pelas redes sociais. 

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No Twitter, ele alterou seu nome de usuário. Antes era identificado como “@0andrefernandes” e agora “@andrefernm”, como permanece. A postagem na qual fala do ato foi apagada das redes sociais, após a repercussão negativa.

O deputado afirma que isso seria para "para não gerar confusão". Ele afirma que irá processar quem o associar com atos terroristas e que vai continuar divulgando atos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O Psol nacional pediu a inclusão do nome do parlamentar no inquérito dos atos antidemocráticos no Supremo Tribunal Federal (STF) por, segundo o partido, estimularem o golpismo e o terrorismo nas redes sociais. "Em clara convocação para manifestação de cunho golpista, posto que tais manifestantes não aceitam o resultado das eleições de 2022", ressaltou a legenda na petição.

O documento aponta também que embora o deputado não tenha comparecido aos atos "publicou orgulhoso uma imagem com terroristas exibindo a porta arrancada do gabinete do Ministro Alexandre de Moraes com a legenda "quem rir vai preso”.

 

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