Richarlison, destaque na Copa, trava disputa judicial contra amigo de Flávio Bolsonaro; entenda

Richarlison, jogador da seleção brasileira, vem disputando judicialmente a posse de uma mansão com um dos amigos de Flávio Bolsonaro (PL). Houve pedido para o senador ser ouvido no processp

O jogador de futebol da seleção brasileira Richarlison disputa na Justiça um imóvel com um amigo do senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL). Richarlison foi destaque no jogo do Brasil contra a Sérvia que marcou 2 a 0, nesta quinta-feira, 24.

A polêmica envolve uma mansão de R$ 10 milhões em Ilha Comprida, Angra dos Reis (RJ). Em 2020, Flávio Bolsonaro (PL) visitou a mansão um pouco antes de ser comprada pela Sport 70, empresa de Richarlison e do empresário dele, Renato Velasco.

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Em janeiro de 2021, Flávio voltou ao local com o advogado Willer Tomaz, o amigo que entrou na Justiça contra o jogador da seleção. Em maio deste ano, um oficial de Justiça e policiais bateram à porta da esposa de Renato Velasco, que morava na mansão na época. Os oficiais tinham a ordem de retirá-la da casa e cumprir uma decisão de reintegração de posse. Os detalhes da questão foram divulgados pelo site Metrópoles.

Ivan Pereira, juiz da 2ª Vara Cível da Comarca de Angra, entendeu que a propriedade era da M Locadora, que comprou a posse da propriedade em 1986 do marido da artista Clara Nunes (1942-1983) e a revendeu em 2002.

Vinte anos depois, os representantes dos espólios dos antigos donos, já mortos, reivindicavam a mansão. O advogado da M Locadora é o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, que era sócio de Willer Tomaz.

Os advogados do empresário de Richarlison pediram que Flávio Bolsonaro (PL) fosse ouvido como testemunha no caso, mas o senador declarou não ter relação com a propriedade ou com o processo.

Tomaz nega que tenha conhecido o imóvel por meio do senador e afirma que Richarlison e seu empresário seriam "invasores" e que criaram “uma narrativa” para o “coagir e chantagear”. Ele ainda afirmou ter comprado a posse do local da M Locadora e pago dívidas fiscais de R$ 5 milhões para regularizar o imóvel.

A intenção dos advogados do empresário ao pedir o depoimento era demonstrar que a mansão não estava ocupada por invasores quando o senador a visitou, ao contrário do que diz Tomaz. Com a repercussão recente do caso, o senador chegou a se pronunciar na conta no Twitter sobre a briga judicial.

— Flavio Bolsonaro B22 (@FlavioBolsonaro) November 25, 2022

De acordo com informações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), a última movimentação do caso, no dia 6 de outubro, informa que ele estava em fase de arquivamento em definitivo.

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