Policial bolsonarista que matou tesoureiro do PT é levado para penitenciária

Justiça revogou prisão domiciliar para o policial penal

O policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranhoacusado pela morte do tesoureiro do PT Marcelo Arruda, de Foz do Iguaçu (PR), chegou ao Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, por volta das 2h50min deste sábado, 13. A informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) ao G1.

A transferência ocorre após a Justiça revogar prisão domiciliar concedida a Guaranho. Ele estava internado desde o ocorrido e, ao receber alta, sua defesa alegou que ele que não poderia executar atividades básicas sem auxílio de outras pessoas. Dessa forma, a unidade penal não teria estrutura para recebê-lo.

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O posicionamento mudou depois de o Ministério Público do Estado pedir urgência na prisão do acusado. A decisão, tomada pelo juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, foi revogada. “Determino o imediato recambiamento do réu Jorge José da Rocha Guaranho ao Complexo Médico Penal, ambiente prisional mais adequado ao caso”, diz trecho da nova deliberação.

A Secretaria da Segurança do Paraná informou ao G1 que, por conta do estado de saúde, o policial não pode cumprir o procedimento padrão após a prisão, que é a realização do exame de corpo e delito pelo Instituto Médico-Legal (IML). No entanto, ele foi avaliado pela equipe médica que estava de plantão do CMP.

Conforme a reportagem, após o procedimento, ele foi encaminhado a cela.

O crime

O policial, que é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe e por causar perigo comum. Em 9 de julho deste ano, o guarda municipal Marcelo Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos, com a temática do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando foi assassinado a tiros na frente de familiares e convidados. Guaranho, que é acusado pelo crime, também foi baleado e estava internado desde então.

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Na época, a Polícia Civil chegou a informar que o agressor havia morrido após ser baleado, mas posteriormente afirmou que ele estava vivo e estável. Ele ainda não foi ouvido no processo, mas a defesa alega que Guaranho perdeu a memória e não lembra de nada do que ocorreu na noite do crime.

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