Ministérios da Justiça e da Defesa dizem que PF e militares irão fiscalizar urnas eletrônicas

Ofícios das duas pastas foram enviados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

O Ministério da Justiça enviou um ofício ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que diz que a Polícia Federal deverá atuar na fiscalização e auditorias das urnas eletrônicas. No documento ainda é declarado a possibilidade da PF atuar nos sistemas operacionais eletrônicos das urnas, o que nunca aconteceu até as eleições deste ano. Confira abaixo um trecho que foi enviado ao TSE.

“Informo ainda que a necessidade de participação da PF na fiscalização e auditoria relativas ao emprego da urna eletrônica (sistema eletrônico de votação), inclusive com a possibilidade de desenvolvimento de programas próprios de verificação, visa resguardar o estado democrático de direito, que exige integridade e autenticidade dos sistemas eleitorais, consagrando, assim, uma eleição escorreita”.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, também enviou um documento semelhante para o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, em dizia que os militares são "entidades fiscalizadoras do sistema eletrônico de votação". Nessa segunda, 20, houve o encontro virtual entre a CTE (Comissão de Transparência Eleitoral) e o OTE (Observatório de Transparências nas eleições), que propõe reunir diversos representantes, como o general Heber Portella, porta-voz oficial das Forças Armadas que, segundo o jornal Folha de S.Paulo, não compareceu à reunião. O colegiado ainda é formado por instituições da sociedade civil e públicas com ligação às áreas de tecnologia, direitos humanos, democracia e ciência política.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

brasil bolsonaro ministros edson fachin eleições 2022

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar