Prorrogada, CPI do Motim pode ir até eleição, mas previsão é terminar antes
O secretário da comissão, Disraeli Moura, adianta que os trabalhos podem terminar antes dos 120 dias concedidos pela prorrogaçãoA CPI das Associações Militares, instalada na Assembleia Legislativa do Ceará, poderá se estender até o período da campanha eleitoral. Os trabalhos da chamada CPI do Motim foram prorrogados pela segunda vez. Inicialmente, a CPI terminaria em 12 de dezembro do ano passado, mas foi prorrogada por 120 dias, que começaram a ser contados em fevereiro deste ano, quando terminou o recesso parlamentar. Pelo novo prazo, a investigação durarua até 1º de junho. Um dia antes, no dia 31 de maio, o requerimento de prorrogação foi submetido e aprovado.
O secretário da comissão, Disraeli Moura, adianta que os trabalhos podem terminar antes dos 120 dias concedidos pela prorrogação, que é contada a partir do dia 1º de junho. Segundo ele, "a expectativa é de que os trabalhos sejam concluídos bem antes desse novo prazo".
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AssineNesse tempo, o atual presidente da Associação dos Profissionais de Segurança (APS),Cleyber Barbosa de Araújo, será convocado novamente para novo depoimento. O presidente da comissão, deputado Salmito Filho (PDT), já havia sinalizado a necessidade de aumentar o prazo para a entrega do relatório final.
“Eu imaginava que não fosse mais necessário, mas o tempo não foi suficiente. Tivemos as visitas, e elas foram importantes para não ficar a imagem de que a CPI avalia que as associações são ruins. Existem trabalhos bons, importantes, que merecem todo o nosso reconhecimento", afirmou o pedetista.
"Na investigação você encontra falhas e acertos. Os acertos você reconhece, e as falhas, a comissão deve encaminhar ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, que é quem julga”, complementou.
Salmito argumentou que o novo prazo tem intuito de obedecer ao devido processo, com tempo para ouvir mais alguém, caso necessário.
Com informações do repórter Carlos Holanda
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