Camilo diz que sua maior frustração no governo foi não ter alcançado resultados melhores na segurança

O governador do Ceará fez uma avaliação das suas duas gestões durante entrevista à Rádio O POVO/CBN

O governador Camilo Santana (PT) realizou nesta quinta-feira, 31, uma avaliação das suas duas gestões à frente do Palácio da Abolição. Durante entrevista à Rádio O POVO/CBN, o petista destacou que uma das áreas mais sensíveis de trabalhar e sobre a qual esperava melhores resultados foi a da segurança pública. 

"A área que eu gostaria de que a gente pudesse ter alcançado resultados melhores era a segurança. Apesar de reconhecer que é uma área desafiadora. Que sei que há uma cobrança imediata dos resultados imediatos da população", afirmou Camilo. Com planos de concorrer ao Senado Federal, o governador entrega seu cargo, neste sábado, 2, para sua vice, Izolda Cela.

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O governador, no entanto, ressaltou que a melhoria dos gráficos da violência também depende de um investimento a longo prazo. Ele culpou o governo federal de não cumprir o papel diante do desafio. "A questão da segurança, desde quando assumi governo, ela ultrapassou o limite das fronteiras dos estados. Até porque o nível de violência que não é só no Ceará, mas no Brasil inteiro e decorre de um fator chamado tráfico de drogas. E eu sempre vou destacar, não é jogando responsabilidade pra ninguém, não. A droga entra e a responsabilidade de proteger as fronteiras brasileiras não é do estado, é do governo federal que não cumpre o seu papel, e hoje 99% da responsabilidade da segurança pública recai sobre os estados brasileiros", avaliou. 

No Ceará, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS) tem como titular Sandro Caron. Ele assumiu o cargo em 2020, com a saída do ex-secretário André Costa. Atualmente, a gestão enfrenta o desafio de combater o crescente aumento das facções criminosas e dos casos de homicídios. Diante da crise, Camilo inaugurou ainda neste mês o Programa Integrado de Prevenção e Redução da Violência (PreVio), uma expansão do Pacto por um Ceará Pacífico, com investimento de R$ 350 milhões. A iniciativa deve ser executada ao longo de cinco anos e se propõe a pensar sobre ações de segurança social.

Durante solenidade de inauguração do projeto, o petista chegou a responder as constantes críticas feitas pelo deputado federal e pré-candidato ao governo cearense, Capitão Wagner (UB), sobre sua gestão na área da segurança pública. O presidente do União Brasil no Ceará deverá explorar bem o tema durante o processo eleitoral. 

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