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CACs armados durante governo Bolsonaro estão fortalecendo milícias e tráfico, revela reportagem

Segundo levantamento do O Globo, há processos em que 25 CACs foram acusados ou condenados por fazerem parte de organizações criminosas que agem em nove estados brasileiros.

Um levantamento feito pelo jornal O Globo em Tribunais de Justiça de todo o país e divulgado, nesta segunda-feira, 21, identificou Caçadores, Atiradores e Colecionadores  (CACs) que integram milícias e grupos de extermínio. Os grupos são armeiros de facções do tráfico e atuam como fornecedores de armas e munição para assaltos a bancos e sequestros.

De acordo com a reportagem, há processos em que 25 CACs foram acusados ou condenados por fazerem parte de organizações criminosas que agem em nove estados brasileiros. Do total, 60% deles foram presos ou denunciados à Justiça depois do início da gestão Bolsonaro no Planalto. O governo federal, no entanto, facilitou a obtenção de registros e possibilitou o acesso a maiores quantidades de armas e munição pela categoria.

LEIA MAIS: O que é um miliciano e por que a família Bolsonaro é associada a esse termo

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O exemplo mais recente envolveu a prisão de um CAC por ligação com o crime há três semanas. O colecionador Vitor Furtado Rebollal Lopez, o Bala 40, foi preso em Goiânia transportando 11 mil balas de fuzil. Em sua casa, na Zona Norte do Rio de Janeiro, policiais apreenderam 54 armas, sendo 26 fuzis. Em resumo, um arsenal grande.

Ligações interceptadas pela polícia constataram que o homem usava seu certificado para comprar material bélico de forma lícita, em lojas legalizadas, e depois revender para a maior facção do tráfico do Rio.

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