Barroso defende que Bolsonaro aceite derrota caso perca eleição 

Na última semana, durante sua live semanal e em entrevistas, Bolsonaro afirmou que o sistema de urna eletrônicas "não é de confiança de todos nós ainda"

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, respondeu às novas insinuações do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a confiabilidade no sistema eleitoral brasileiro. Segundo o magistrado, após ter retomado seu discurso, sem provas, de que as urnas eletrônicas teriam vulnerabilidades, o chefe do Planalto será obrigado a aceitar eventual derrota no pleito de outubro. A informação é da coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles

“Se ele (Bolsonaro) ganhar, os que perderem têm de respeitar a vitória dele. Se ele perder, derrotados têm de respeitar a vitória dos vencedores. A democracia significa que quem perde hoje pode tentar ganhar amanhã e quem ganha hoje pode perder amanhã. Portanto, essa história de que se perder houve fraude não combina com democracia”, afirmou Barroso.

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No dia 22 de fevereiro, o presidente do TSE passará o cargo de comando do tribunal para Edson Fachin. Na última semana, durante sua live semanal e em entrevistas, Bolsonaro afirmou que o sistema “não é de confiança de todos nós ainda”.

“A máquina, tudo bem, a máquina não mente. Mas quem opera é um ser humano. Então ainda existem muitas dúvidas no tocante a isso e a gente espera que nos próximos dias a gente tire essa dúvida”, acrescentou o presidente da República.

Neste domingo 13, em entrevista ao jornal O Globo, Barroso garantiu que o TSE “assegurará eleições livres, limpas e seguras” e que os ataques de Bolsonaro são “uma retórica repetida” e “um discurso vazio”. Na sexta-feira 11, o tribunal chegou a rebater o presidente, que disse que as Forças Armadas levantaram “possíveis vulnerabilidades do sistema”. Em nota, o TSE disse que “as declarações que têm sido veiculadas não correspondem aos fatos nem fazem qualquer sentido". 

 

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