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Eduardo Leite defende que Doria abra mão de candidatura caso ela não decole nas pesquisas

A iniciativa seria para garantir um nome forte para a 3ª via. Ainda segundo o governador gaúcho, o PSDB precisa "mostrar que está sintonizado com o sentimento de viabilizar uma alternativa pro país"

O governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) defendeu, nesta quinta-feira, 13, que o presidenciável tucano João Doria esteja disposto a abrir mão da sua disputa ao Planalto caso sua candidatura não se viabilize nos próximos meses. Em entrevista à rádio O POVO CBN, o tucano gaúcho defendeu que o partido discuta o assunto entre os meses de fevereiro e março a fim de continuar coordenando o processo de escolha de uma terceira via para as eleições.

Ex-candidato nas prévias do PSDB, Leite afirmou que “tentou apresentar algo de diferente ao Brasil”, inclusive com o apoio do então senador Tasso Jereissati. Derrotado, ele afirma que “o partido fez sua escolha” e que agora o momento é de esperar a viabilidade de Doria como candidato à Presidência.

"Agora temos que dar tempo ao escolhido para que ele [Doria] mostre sua viabilidade. Infelizmente, desde que venceu as prévias, o governador de São Paulo ainda não conseguiu mostrar nas pesquisas algum tipo de movimento. Porém, respeito a decisão do partido nas prévias e torço para que ele se mostre viável, pois é importante para o Brasil constituir uma alternativa”, defendeu o governador do RS.

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Em prol de uma opção aos nomes do ex-presidente Lula e o atual mandatário Jair Bolsonaro (PL), candidatos mais competitivos até o momento segundo as pesquisas de intenção de voto, o tucano defendeu que o partido e até o próprio Doria evitem que “pretensões e aspirações pessoais” não se sobressaiam ao projeto nacional da sigla” e apresentem uma solução para “pacificar o país”.

“Se a minha candidatura se mostrasse não viável, vamos supor que o PSDB tivesse escolhido meu nome e lá na frente eu não tivesse conseguido reunir as forças políticas e avançar nas pesquisa, isso se imporia uma revisão da candidatura, o PSDB tem que ter essa disposição e o governador João Doria também”, defendeu Leite.

Além disso, o governador paulista tem perdido espaço para o ex-juiz Sérgio Moro e o ex-ministro Ciro Gomes nas pesquisas de intenção de voto. A candidatura tucana ao Planalto veio decrescendo desde uma desidratação do partido após prévias conturbadas para a escolha do candidato oficial.

Pesquisa PoderData realizada de 19 a 22 de dezembro de 2021 mostrou que Bolsonaro e Doria são os dois pré-candidatos mais rejeitados na disputa pelo Planalto em 2022. O levantamento perguntou aos entrevistados sobre cada um dos nomes que tentam chegar ao comando do Palácio do Planalto: se consideram que ele é o “único em quem votaria”, se “poderia votar nele” ou se não votaria nele “de jeito nenhum”.

Ainda segundo o governador gaúcho, o PSDB precisa “mostrar que está sintonizado com o sentimento de viabilizar uma alternativa pro país”. Ele defendeu que uma eventual decisão de revisão a candidatura de Doria deva ser feita entre os meses de fevereiro e março, visto a aproximação do período das janelas partidários. “Se o PSDB não se mostrar com clareza e de forma competitiva, isso significa colocar risco do próprio partido nos seus projetos regionais, suas candidaturas a deputados, governadores, senadores”, avaliou.

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