Aliança entre Lula e Alckmin já está formalizada, mas deve ser anunciada apenas em 2022, diz colunista
A decisão de manter a dúvida no ar quanto à união dos ex-adversários tem o intuito de paralisar a oposição, de acordo com interlocutores ouvidos pela coluna
12:35 | Dez. 16, 2021
A aliança política entre o ex-presidente, e agora pré-candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin já está formalizada, mas só deverá ser oficializada e anunciada no ano de 2022. As informações são da coluna de Mônica Bergamo para o jornal Folha de S. Paulo.
De acordo com a colunista, interlocutores dos dois líderes que participam das costuras políticas afirmaram que a decisão de se unir está sacramentada, e alguma mudança nas definições só aconteceria em caso de alteração radical no cenário que se forma frente às eleições do ano que vem.
A decisão de manter a dúvida no ar, conforme as fontes, tem o intuito de paralisar a oposição. Anunciar um acordo agora apenas ajudaria os possíveis oponentes a prepararem uma reação mais efetiva contra a união dos dois ex-adversários.
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Atitudes que sinalizam a união Lula-Alckmin em uma mesma chapa, contudo, devem continuar. Nesta quarta-feira (15), por exemplo, Alckmin deixou o PSDB. O próximo passo será a participação de ambos em um jantar do grupo Prerrogativas, que reúne advogados, juízes, promotores e defensores públicos, previsto para acontecer no domingo, 19. A expectativa é que o petista e o ex-tucano se deixem fotografar juntos.