Pesquisa avalia apoio a Lula em caso de chapa com Alckmin no posto de vice

O levantamento também fez um balanço da aprovação de possíveis chapas envolvendo outros candidatos no âmbito da "terceira via"

Dados da pesquisa Ideia/Exame divulgada nesta sexta-feira, 10, mostram que uma eventual ida de Geraldo Alckmin para compor a posição de vice da chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022, possui mais saldo mais negativo do que positivo. Para 48% dos entrevistados, a presença do tucano afastaria as as chances de voto em Lula. Já outros 35% responderam que uma dobradinha com o ex-governador de São Paulo ajudaria o voto no petista.

A pesquisa do Instituto Ideia também mostra que Lula (PT) segue líder isolado nas intenções de votos para a disputa presidencial de 2022. O petista tem 28% na pesquisa espontânea – quando não são revelados os nomes dos candidatos – e um porcentual que varia entre 37% e 42% nos cenários estimulados. No segundo turno, o ex-presidente vence todos os adversários.

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A sondagem ouviu 1.200 pessoas entre os dias 6 a 9 de dezembro. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Segundo última edição da pesquisa Genial/Quaest, divulgada pelo Estadão, um eventual palanque com Lula e Alckmin não deve mudar a ideia dos eleitores que hoje se inclinam a votar em Sérgio Moro (Podemos) ou em Ciro Gomes (PDT) em 2022. Ambos vêm articulando um palanque conjunto desde julho. O objetivo da união seria conquistar eleitores menos inclinados à esquerda.

O ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), é um dos defensores do acordo. Ele alega que a união poderia garantir a vitória do petista "já no primeiro turmo", disse em entrevista ao Estadão.

Dados da pesquisa Ideia/Exame também também avalia que uma chapa liderada por João Doria (PSDB) com o ex-juiz Sérgio Moro na vice tem percepção positiva de 12% dos entrevistados e negativa de 43%. Em entrevista ao Estadão, o governador de São Paulo afirmou que a possibilidade de um palanque conjunto será discutida em abril.

Uma chapa com Moro e Joaquim Barbosa (PSB) como vice, porém, é bem avaliada por 24% dos entrevistados e desaprovada por 46%. Ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, o magistrado atuou a condução dos processos do mensalão. 

A reeleição de Jair Bolsonaro (PL) presidente com a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves como vice é rejeitada por 58% e aprovada por 26%. Já a chapa que está atualmente no Planalto, Bolsonaro e Hamilton Mourão, tem apoio de 22% e rejeição de 57%.

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