Randolfe diz que CPI pode aumentar indiciamentos contra Bolsonaro após debate nesta segunda

Senador defendeu a superação de eventuais divergência entre os parlamentares que compõem a comissão, sobre o relatório final, nas próximas 48 horas

O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou nesta segunda-feira, 18, durante coletiva no Senado Federal, que a comissão deve reunir seus integrantes nas próximas 48 para definir os pontos finais do relatório do senador Renan Calheiros (MDB), inclusive as eventuais divergências. A discussão aborda a possibilidade de mais indiciamentos contra o presidente Jair Bolsonaro, além dos 11 já categorizados pelo relator. 

“Nós ainda não tivemos acesso ao relatório. Pretendemos conversar hoje. Esperamos que o relator disponibilize o relatório para todos nós para construirmos consenso e avançarmos em relação ao texto final”, disse Randolfe.

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Questionado sobre a análise dos indiciamentos do presidente da República, o senador disse: “Talvez tenha razão de encontrar mais indiciamentos do que os 11, então nada pode ser definitivo. O relatório do senador Renan é um trabalho conjunto, temos outras contribuições (...) Pode ser que temos mais tipos penais do que os 11”.

Randolfe defendeu que uma eventual divergência que tenha nesse momento entre os integrantes da CPI “é mais de forma” e tem mais caráter técnico. “Eu não vejo no conjunto dos colegas que dirigem essa CPI divergência de fundo com conteúdo. O relatório tem 1.200 páginas. Essas páginas um colega ou outro apresentou uma ou outra divergência sobre tipos penas ou sobre indiciamentos. São motivos que vamos pacificar nas próximas horas”, disse.

Neste domingo, 17, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (AM), afirmou que o relatório deve ser apresentado na quarta, dia 20, e a votação na terça-feira seguinte, dia 26. Sobre o adiamento, Randolfe afirmou ser “uma decisão técnica”. “Analisamos que um eventual vista de somente 24h, embora amparada pelo regimento do Senado, poderia implicar em algum tipo de nulidade processual na fase posterior do relatório, a razão principal foi essa”

Outra importante análise, segundo o vice-presidente, é o ponto defendido no texto do senador Alessandro Vieira (Cidadania) que traz o indiciamento do ministro da Economia Paulo Guedes. “Acho que nas próximas 48 horas vamos suprimir eventuais divergências e adensar ou retirar pontos divergentes do relatório do senador Renan Calheiros. Não há só eventuais divergências sobre pontos que necessitam ser retirados, alguns pontos não têm e que precisam ser incluídos, como o Guedes”, diz.

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