Atos em memória dos 600 mil mortos por Covid acontecem em capitais pelo País

Fortaleza, Brasília e Rio de Janeiro registraram homenagens às vítimas da doença e protestos contra o governo federal

No dia em que o Brasil atingiu a marca de pouco mais de 600 mil mortos por Covid, manifestantes realizaram atos em capitais em memória às vítimas da doença. Em Fortaleza, médicos do Coletivo Rebento/Médicos em Defesa da Vida, da Ciência e do SUS; da Associação Brasileira de Médicos e Médicas pela Democracia; e da Rede Nacional de Médicos Populares/Ceará estiveram na Praia de Iracema, onde fixaram cartazes e cruzes. 

Os médicos também cobram a apuração de eventual omissão do Governo Federal no enfrentamento à pandemia, além de responsabilização por ações que consideram fatores para a ampliação dos riscos para a população brasileira e o aumento dos números de novos casos, internações e mortes.

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Entre esses motivos, os médicos cearenses ressaltam a postura do governo de criticar o isolamento social. "A defesa de que a população se expusesse e se contaminasse, sem isolamento social, com falsa dicotomia entre vidas e empregos, e com a defesa de medicamentos ineficazes contra a Covid-19, como tentativa de justificar o boicote mesmo de medidas básicas, como distanciamento social e uso de máscaras", ressaltam os organizadores.

No Rio de Janeiro, a ONG Rio de Paz estendeu 600 lenços brancos na Praia de Copacabana. Já em Brasília, manifestantes se reuniram em frente ao Palácio do Planalto em ato contra o governo de Bolsonaro.

No Rio, ao final do protesto, a organização do ato entregou os 600 lenços ao taxista Márcio Antônio, que perdeu o filho, de 25 anos, para a Covid em abril de 2020. Em um ato da ONG no ano passado em homenagem aos 100 mil mortos, também em Copacabana, Márcio recolocou cruzes que haviam sido derrubadas por um homem contrário ao protesto. Na época, as imagens da reação indignada do taxista reposicionando o objeto viralizaram.

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