Fortaleza terá manifestação contra o governo Bolsonaro em 2 de outubro; veja horário e local

Entidades anunciaram movimento nacional em nota que chama Bolsonaro de mitômano e cobram abertura do processo de impeachment pela Câmara de Deputados.

Diversos movimentos sociais e centrais sindicais realizarão, no próximo dia 2 de outubro (sábado), um ato contra o governo Jair Bolsonaro (sem partido), em Fortaleza. Uma nota de divulgação foi lançada nacionalmente ontem. No texto, entidades chamam o atual chefe do Executivo de mitômano e afirmam que ele é a representação de um governo caótico.

"Vamos ocupar as ruas em protesto contra o caos que representa, ao país, ter o mitômano Jair Bolsonaro na Presidência da República: desemprego recorde, fome, carestia, inflação, corrupção, retirada de direitos, desmonte dos serviços públicos e das estatais, ataques à democracia, à soberania e às liberdades, atropelo da ciência e desprezo à vida", diz a mensagem divulgada nesta quinta-feira, 23.

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O movimento argumenta que a maioria das pesquisas rejeita Bolsonaro e se faz urgente que o Congresso Nacional acate a abertura de processo de impeachment.

“Já são mais de 130 pedidos engavetados na presidência da Câmara dos Deputados, enquanto o país afunda no lodo presidencial”, defendem.

A nota nacional é assinada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), CSP-Conlutas, Intersindical e Pública.

Na capital cearense, entidades que organizam a campanha Fora Bolsonaro no Ceará marcaram a concentração do ato para 8 horas, na Praça da Bandeira. Depois, o ato segue em caminhada rumo à Praça do Ferreira, ainda no Centro de Fortaleza.

As entidades que participarão do movimento ainda vão realizar uma plenária na próxima segunda, 27, às 18 horas, no auditório da ADUFC, no Benfica, para unificar bandeiras de mobilização.

Já garantiram participação a Frente Brasil Popular, Povo Sem Medo, CUT, MST, MTST, UNE, UBES, PT, PC do B, Psol, PCB, UP, dentre outras organizações sindicais, partidárias e de movimentos sociais.

Segundo informações da CUT, as entidades conversaram com o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Evandro Leitão (PDT), que garantiu a participação do PDT nas atividades de Fortaleza e no interior. Além da sigla, também devem aderir a agenda, no estado, os partidos Rede e PSB.

A manifestação ocorrem após diversas entidades terem recusado aderir aos eventos puxados pelo MBL, no último dia 12 de setembro.

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