Luiza Trajano nega conversa com Lula e possível carreira política
O texto sobre a empresária publicado pela Time foi assinado por Lula. A empresária disse não ter sido informada sobre as outras pessoas que a acompanhariam em seu texto.
A empresária Luiza Trajano, empresária brasileira que comanda a rede de lojas de varejo Magazine Luiza, negou nesta sexta-feira, 17, que tenha promovido diálogos com o ex-presidente Lula, na intenção de sair como vice na chapa petista à sucessão de Jair Bolsonaro na eleição do ano que vem. Na última quarta-feira, ela foi eleita pela revista americana Time uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, sendo a única brasileira na lista de 2021.
Em uma conversa com jornalistas na manhã desta sexta-feira, 17, Luiza refutou a ideia sobre possível candidatura em 2021 antes mesmo de ser questionada sobre o assunto. "Não vou sair candidata. Não vou sair, já avisei mil vezes. Vou avisar oficialmente a hora que acabar a vacina", disse a presidente do conselho de administração do Magazine Luiza.
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O texto sobre a empresária publicado pela Time foi assinado por Lula. “Em um mundo corporativo ainda dominado por homens, Luiza Trajano conseguiu transformar o Magazine Luiza em um gigante do varejo”, escreveu o ex-presidente. Nos anos de 2002 e 2006, o vice de Lula foi José Alencar Gomes da Silva, dono da Companhia de Tecidos Norte de Minas, empresa do ramo têxtil, empresário também bem-sucedido à época.
Trajano disse que tomou consciência da nomeação da Time cerca de 15 dias antes da publicação, porém, ela afirmou não ter sido informada sobre as outras pessoas que a acompanhariam em seu texto. "Eu achei que foi muito bem escrito. Eu realmente sou aquilo que ele escreveu. Não senti nenhuma coisa diferente do que eu sou", afirmou. Ela diz que outras mulheres se sentiram representadas com sua presença na lista de influências. "Parece que eu não estava sozinha lá".