Líderes de centro-esquerda traçam plano para atrair PT contra Bolsonaro

O objetivo é evitar uma nova mobilização sem o Partido dos Trabalhadores, um dos mais fortes da esquerda contra Bolsonaro no Congresso Nacional

Líderes dos partidos de centro-esquerda que estiveram presentes nas manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro convocados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua começam a traçar estratégias para atrair o Partido dos Trabalhadores nos próximos atos. O objetivo é evitar uma nova mobilização sem o partido, um dos mais fortes da esquerda contra Bolsonaro no Congresso Nacional, e, consequentemente, outro fracasso de público.

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Segundo as lideranças partidárias, os nomes petistas e os movimentos sociais em torno da legenda são peças fundamentais na luta pró-impeachment do presidente da República. Em entrevista à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou que há uma reunião prevista para a quarta-feira, 15, com cerca de 10 partidos e o tema principal é união contra o governo.

"A gente tem que ter capacidade de superar nossas diferenças e olhar em primeiro lugar o Brasil e deixar para o segundo o plano projetos político-eleitorais", disse Lupi. O dirigente destacou que, para um primeiro ato, a quantidade de pessoas não foi ruim. Porém, ele disse que é preciso a adesão de todas as forças partidárias contra o chefe do Executivo nacional.

O presidente do Cidadania, Roberto Freire, também adiantou que a sigla participará das reuniões em busca de união. Porém, critica o PT pela decisão de não aderir aos atos, considerada equivocada por ele. Freire defende que os petistas devem integrar as próximas manifestações, previstas para outubro, "até por soberba" de mostrar que conseguem atrair mais público.

Tendo como foco principal o julgamento político de Bolsonaro, as manifestações reuniram representantes de diversas correntes ideológicas, como o Movimento Brasil Livre (MBL) e pelo Vem Pra Rua, reuniu alguns presidenciáveis, entre eles Ciro Gomes (PDT) e o senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

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Porém, a articulação acabou rachando a oposição a Bolsonaro e, como já esperado, não contou a adesão do PT e outros partidos, movimentos e centrais sindicais que orbitam em torno da sigla. O resultado foi que a mobilização não superou a investida bolsonarista do Dia da Independência.

 

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