Flávio Bolsonaro tenta indicar corregedor da Receita Federal; Sindifisco reage

O interesse do primogênito do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é de dar força à tese de que houve acesso ilegal a seus dados fiscais no caso das "rachadinhas"

Auditores da Receita Federal têm reagido à tentativa do senador Flávio Bolsonaro (Patriota) de interferir na nomeação do novo corregedor do órgão, como mostra a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. O congressista tenta cavar, nos bastidores, a indicação de Dagoberto da Silva Lemos, um auditor fiscal aposentado.

O presidente do Sindicato Nacional dos Auditores da Receita, Kleber Cabral, disse à publicação paulista que a corregedoria é "uma das mais sensíveis áreas do órgão" e "não pode ser ocupada por indicação política para que não haja caça às bruxas nem proteção aos amigos.”

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O interesse do primogênito do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é de dar força à tese de que houve acesso ilegal a seus dados fiscais no caso das "rachadinhas", supostamente praticado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Rachadinha é o nome informal dado à prática ilegal de embolsar, de modo parcial ou integral, salários de assessores - que podem ou não serem "fantasmas". No Código Penal Brasil, o nome do tipo penal é peculato.

O Sindifisco já pediu que o secretário especial da Receita, José Barroso Tostes Neto, se posicione sobre a suspeita de interferência política no órgão.

O senador nega que esteja articulando em prol de Dagoberto e diz que escolha do novo nome é prerrogativa exclusiva do governo do pai.

 

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