Sobre eleições de 2022, Domingos Filho afirma que "ser governador é destino"

Presidente do PSD destacou que partido tem "projeto caro" em disputar cargos majoritários em 2022

O presidente do PSD no Ceará e ex-vice-governador Domingos Filho adiantou nesta terça-feira, 10, que não descarta o desafio de disputar a vaga para sucessão do governador Camilo Santana (PT) em 2022. Ao programa Jogo Político, ele destacou que ainda pretende assumir cargos os quais ainda não ocupou, sendo a função de chefe do Executivo estadual um “destino” pessoal.

Filho lembrou sobre qual cargo ainda desejava ocupar na política. Ao responder, Domingos rebateu: “Eu já tinha sido vice-governador e presidente da Assembleia. Eu digo, eu desejo ser o que eu não fui. É isso que me anima naturalmente com toda a serenidade e com toda a maturidade para discutir dentro do tamanho de espaço que o PSD estará em 2022”, disse.

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Ao se despedir da entrevista, o dirigente partidário adiantou: “Ser governador é destino. Vamos ver o que Deus nos reserva neste processo”.

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Ainda para o próximo ano, o ex-parlamentar adiantou que o PSD tem “projeto caro” em disputar cargos majoritários em 2022.

“Evidente que a razão de ser de um partido é procurar animar suas bases, estruturar os seus quadros para que coloque à disposição do cidadão um projeto de chegar ao poder, como as disputas majoritárias”, avaliou Domingos. O projeto, segundo ele, respeita as diretrizes disseminadas pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.

O objetivo partidário, no entanto, está sendo colocado durante discussões com as siglas em que a legenda mantém “aliança consolidada”, pondera o dirigente do PSD. A interlocução é realizada com os irmãos Ferreira Gomes, grupo que mantém forte vínculo com o PSD no Ceará.

“Nós estamos nessa aliança desde o seu nascedouro na candidatura dele (Cid Gomes) em 2006. Votamos duas vezes no Cid, duas vezes no Camilo, duas vezes no Roberto Cláudio e duas vezes no governo Sarto. Claro que, já colocamos isso internamente para os aliados, e externamente a posição do partido que deseja disputar cargo majoritário”, disse Domingos.

O ex-vice-governador comentou ainda sobre o bom desempenho do partido após as eleições municipais. Segundo ele, o desempenho da legenda como o segunda agremiação com melhores resultados eleitorais ocorre após “esforço coletivo de todos os filiados”.

Domingos ressaltou que o partido teve um “desempenho extraordinário”, com a ampliação de 50% no número de municípios com êxito nas eleições. "Temos aí 299 vereadores e vereadores além do maior número de vereadoras e prefeitas, tendo também o PSD superado os limites mínimos da participação feminina”, disse.

Sobre o modelo eleitoral chamado de “distritão”, aprovado na comissão especial da Câmara dos Deputados na última segunda-feira, 9, Domingos avaliou ser uma medida de “negação da política''. Você tira a estabilidade de um princípio que é universal que é exatamente a proporcionalidade das representações. Ele (distritão) tem por fundamento manter um status quo e favorece a quem já tem mandato", disse.

O formato, enquadrado no conjunto de reformas políticas propostas pela PEC 125/11 e já pensado para as eleições de 2022, dificulta o bom desempenho das novas lideranças, que "passam a ter absoluta dificuldades", avalia o presidente do PSD.

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