Rejeição a Bolsonaro bate recorde e atinge 51%, afirma Datafolha

Segundo nova pesquisa Datafolha, a rejeição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a 51%, a pior marca registrada pelo instituto desde o início do mandato do chefe do Executivo, em janeiro de 2019. O levantamento foi divulgado nesta quinta-feira, 8, pelo site do jornal "Folha de S.Paulo". Na última sondagem, publicada em maio desde ano, o percentual negativo estava em 45%. 

Outros 24% aprovam Bolsonaro, mesmo índice de maio. Os que consideram o presidente regular caíram de 30% em maio para 24% na pesquisa divulgada nesta quinta.

Veja os resultados:

Ótimo/bom: 24% (mesmo da última pesquisa)
Regular: 24% ( antes: 30%)
Ruim/péssimo: 51% (antes: 45%)
Não sabe: 1% (antes: 1%)

A pesquisa ouviu 2.074 pessoas nos dias 7 e 8 de julho de maio presencialmente em 146 cidades brasileiras. Foram entrevistadas pessoas acima de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

O percentual de rejeição acontece em meio ao avanço dos trabalho da CPI da Covid e a abertura de inquérito para apurar as possíveis irregularidades na compra da da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde. Além disso, o presidente enfrenta uma série de especulações após a divulgação de áudios que indicam o envolvimento da família Bolsonaro em esquemas de rachadinha.

Na última segunda-feira, 5, dados são da última rodada da Pesquisa CNT de Opinião, realizada em parceria com o Instituto MDA, revelaram que governo Bolsonaro é considerado "ruim ou péssimo" por 48,2% dos brasileiros. A pesquisa também questionou os entrevistados sobre o desempenho pessoal do presidente. Entre as respostas, 62,5% disseram reprovar o presidente e outros 33,8% afirmaram aprovar. 

Nos últimos meses, Bolsonaro também foi alvo central de três protestos nacionais. Nos atos, os manifestantes pedem o impeachment do presidente, cobram um auxílio emergencial maior e cobram pela aceleração do programa de vacinação contra a covid-19.

Acompanhe o quarto episódio do Jogo Político: 

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