G-7 da CPI nega divisão por prisão de Dias e declara apoio a Aziz
Em entrevista coletiva após sessão da CPI, Randolfe afirmou que tentou intermediar um acordo para evitar a prisão do ex-secretário, mas que respeita a decisão de Aziz.
Os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) declararam apoio à decisão do presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), de decretar prisão o ex-secretário do Ministério da Saúde Roberto Dias. Os parlamentares integram o chamado G-7, grupo formado por senadores da oposição e independentes, que se dividiu nas discussões sobre a ordem de prisão contra Dias.
Em entrevista coletiva após sessão da CPI, Randolfe afirmou que tentou intermediar um acordo para evitar a prisão do ex-secretário, mas que respeita a decisão de Aziz. “Não há divisão em relação ao grupo majoritário desta comissão parlamentar de inquérito”, disse. Logo depois, Humberto Costa continuou: “O grupo continuará conduzindo esta comissão parlamentar de inquérito”.
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Segundo Randolfe, que lidera a oposição no Senado, o G-7 mantém união por algo muito maior: apurar a responsabilidade pela morte de mais de 500 mil brasileiros na pandemia. Ele avalia que a oitiva desta quarta demonstrou a existência dois núcleos pelo "controle do esquema de corrupção", um liderado por Dias e outro pelo secretário-executivo da pasta, Elcio Franco.
Segundo Humberto Costa, é provável uma nova convocação de Elcio Franco. Ambos admitiram a possibilidade de se fazer uma acareação entre Dias e Franco. Costa disse ainda que reunião de hoje serviu como “freio de arrumação” para as investigações.
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