Dominguetti diz que Luis Miranda tentou negociar vacinas e revela áudio

O relator Renan Calheiros pediu a apreensão do celular de Dominguetti, que entregou o aparelho para ser periciado pela Polícia Legislativa do Senado.

O representante da farmacêutica Davati, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, disse em depoimento à CPI da Covid, nesta quinta-feira, 1º, que o CEO da empresa, Cristiano Carvalho, foi procurado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) para tratar sobre intermediação de vacinas. Ele apresentou um áudio que, segundo ele, confirmaria a versão. 

A declaração foi dada quando o depoente descrevia telefonemas que teria recebido de pessoas do governo com ofertas de "facilidades" para os contratos de vacinas. Logo depois, o senador Humberto Costa (PT-PE) indagou qual seria o nome mencionado. Dominguetti disse então que era o parlamentar que havia prestado depoimento à comissão na última semana, no caso, citando Luis Miranda.

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No conteúdo exibido na comissão, Miranda diz: "Vou falar direto com o cara e pedir toda a documentação do cara, pedir a prova de vida dele, o comprador meu já está de saco cheio disso e não vou fazer negócio. Se seu produto estiver no chão, meu comprador entende que é fato e encaminha toda a documentação necessária e bola para frente. Eu não me sinto nem confortável: olham encontrei uma carga...".

"Eu não vou mais perder tempo com esse comprador, é muita conversa fiada no mercado. O cara faz uma live comigo, um Skype, mostra a carga, se quiser gravar um vídeo, mostra o produto pra mim e eu fecho negócio, o cara fecha negócio na hora", continua o parlamentar.

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