"Eu sabia que um dia essa situação ia ficar esclarecida", diz Capitão Wagner sobre Hospital do PV

O parlamentar é dos nomes de oposição à atual gestão municipal que mais critica a construção do hospital de campanha do PV. Capitão Wagner também ironizou: "Vão dizer que é fake news"?

O deputado federal Capitão Wagner (Pros) comemorou nesta terça-feira, 13, a realização da Operação Caldeirão, que investiga indício de irregularidades na contratação do hospital do PV. "Eu sabia que um dia essa situação ia ficar esclarecida", afirmou o parlamentar em suas redes sociais. Em seguida, ironizou: "Vão dizer que é fake news"?

A crítica faz referência a uma fala do atual prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), que durante a campanha de 2020 chamou uma operação da Polícia Federal referente ao caso de "marmota do governo Bolsonaro".

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Em mensagem no Twitter, Capitão Wagner lembrou do episódio. "No aniversário de 295 anos da nossa Fortaleza, amanhecemos com a 'Operação Caldeirão' investigando indícios de irregularidades na contratação do Hospital de Campanha do PV. O que o prefeito dos Ferreira Gomes, Sarto, chamou de marmota na campanha. E agora vão chamar de quê?", questionou. O deputado prometeu falar mais sobre o assunto em uma "live daquelas", marcada para às 19 horas. 

A Operação Caldeirão, que ocorre na Capital e em São Paulo, visa cumprir mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça. Quatro servidores da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) foram afastados por suspeita de envolvimento nas contravenções. Os dados foram repassados durante uma coletiva de imprensa, no fim da manhã desta terça, no auditório da Procuradoria Geral de Justiça do Ceará, no bairro José Bonifácio.

Ainda em novembro de 2020, outra operação da Polícia Federal apurou suposto desvio de recursos públicos destinados ao combate do coronavírus na Capital, também com foco no Hospital do PV. A ação cumpriu 27 mandados de busca e apreensão, sendo 13 no Ceará, 13 em São Paulo e um em Pelotas (RS). Os prejuízos estimados aos cofres públicos são superiores a R$ 7 milhões.

A operação aconteceu em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU). Compra de oxímetros em empresa de fachada, de monitores paramédicos além da quantidade de leitos do hospital e o impacto dessas ações nos pacientes atendidos, estavam sendo investigados.

À época, a Prefeitura de Fortaleza lançou nota afirmando que os valores foram usados corretamente. "Temos convicção que ao final dessa ação fiscalizatória, ficará comprovado o correto e austero uso dos recursos públicos para proteger e salvar vidas durante a pandemia", disse.

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