Conheça os perfis dos novos ministros do governo Bolsonaro

Novo quadro de ministros é resultado de saídas a pedido e outras decorrentes de pressões do Congresso, que levaram o presidente a realizar as demissões

O presidente Jair Bolsonaro promoveu série de trocas no seu corpo de ministro ao longo desta segunda-feira, 29. Foram demissões relacionadas tanto à pressão do Centrão e do Congresso em geral, como no caso de Ernesto Araújo, como saídas "a pedido", a exemplo da de Azevedo e Silva, da Defesa. 

Confira quem são os novos ministros e os que foram remanejados

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Casa Civil: General Luiz Eduardo Ramos:

Ocupava a Secretaria de Governo, encarregado da articulação política. Foi antecedido pelo general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ou apenas Santos Cruz, como é chamado. Ramos foi o incentivador da aliança do governo Bolsonaro com o Centrão.

Justiça e Seg. Pública: Delegado da Polícia Federal Anderson Gustavo Torres:

Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Torres foi cogitado para cargos no governo Bolsonaro. Ele tem o apoio dos filhos do presidente. Segundo a página da Secretaria de Segurança do DF, é delegado da Polícia Federal com experiência em Ciência Policial, Investigação Criminal e Inteligência Estratégica. Ele coordenou investigações de combate ao crime organizado na Superintendência da Polícia Federal, em Roraima, entre 2003 e 2005.

Defesa: General Braga Netto, no lugar de Azevedo e Silva:

Walter Braga Netto é um general da reserva do Exército que, de fevereiro de 2018 a janeiro de 2019, foi o interventor federal designado pelo então presidente Michel Temer (MDB) para atuar no Rio de Janeiro. Em fevereiro de 2020 assumiu a Casa Civil da Presidência. 

Relações Exteriores: embaixador Carlos Alberto Franco França:

França, segundo a Folha de S. Paulo, ganhou a confiança do presidente no tempo em que comandou o cerimonial do Palácio do Planalto. Depois ele seria nomeado para comandar a assessoria especial da Presidência. Graduado em direito, ele entrou no serviço diplomático em 1991. Nunca chefiou um posto no exterior. É considerado tradicional e pragmático, perfil distante do ultraconservador Ernesto.

 

Secretaria de Governo: deputada federal Flávia Arruda (PL-DF):

Era até então presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. É membro do Centrão e das mais próximas aliadas de Arthur Lira (PL-DF), presidente da Câmara dos Deputados. Arruda é esposa do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (PL), preso e condenado por episódio conhecido como "mensalão do DEM".

Advocacia-Geral da União (AGU): André Mendonça:

É formado em Ciências Jurídicas e Sociais em 1993 pela Instituição Toledo de Ensino, no interior de São Paulo. Ocupou o ministério da Justiça e Segurança Pública num momento de crise, logo quando Sergio Moro deixou a pasta. Também é pastor presbiteriano.

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