"PT não desistiu de frente ampla, mas não vejo como prosperar com Ciro", diz Jaques Wagner

Senador afirma que pedetista promove uma "política de isolamento do PT" e ressalta como possíveis candidatos a presidentes os governadores Camilo Santana (Ceará) e Rui Costa (Bahia)

O senador Jaques Wagner (BA), um dos líderes nacionais do PT, afirmou nesta quarta-feira, 3, que o partido não desistiu de compor uma aliança por meio de uma frente ampla contra contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, contudo, o petista avaliou que não vê como essa união prosperar com Ciro Gomes, do PDT.

Perguntado sobre qual perfil de candidato defenderia para disputar as eleições presidenciais, o parlamentar destacou o pedetista. "O Ciro Gomes (PDT), evidentemente, está colocado, mas ele está fazendo uma
política de isolamento do PT, então, não vejo como prosperar". O senador afirma que "seria natural" o ex-presidente Lula tentar o pleito, mas destacou que precisa saber da vontade do correligionário, caso ele venha a recuperar seus direitos políticos, afetados após condenações na Lava Jato. 

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Como alternativas, além do nome de Fernando Haddad, Jacques que afirma estão "com pontuação muito boa" os governadores da Bahia (Rui Costa), Ceará (Camilo Santana) e do Piauí (Wellington Dias). Contudo, segundo o senador, o que "sempre circula" é o nome de Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão. 

Na última terça-feira, Haddad colocou Ciro Gomes no rol de pré-candidatos de direita à Presidência da República, ao lado de, entre outros, Sergio Moro, João Doria e Luciano Huck. A fala provocou reação e contribuiu para intensificar a divisão dentro da esquerda.

No começo de fevereiro, o petista anunciou que Lula havia lhe pedido para colocar "o bloco na rua" e começar a rodar o país como pré-candidato do PT a presidente. O anúncio provocou reações em lideranças da esquerda, que consideraram que o lançamento de nomes não contribui para a união do campo.


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