Vereadores tentam mediar tensões entre servidores municipais na Câmara de Fortaleza

Parlamentares do PT e Psol discursaram durante o ato e manifestaram contrariedade à proposta enviada pela Prefeitura de Fortaleza à Câmara Municipal.

Após manifestações contrárias à reforma da Previdência municipal de Fortaleza, vereadores tentam mediar conflitos entre servidores públicos e representantes do Governo. Durante a manhã, enquanto integrantes de entidades sindicais entravam em confronto com a Guarda Municipal, do lado de fora da Câmara, começava a apreciação de uma nova versão da proposta enviada pelo prefeito José Sarto (PDT). Ela tenta apaziguar as tensões com a categoria. 

No meio da manhã, iniciaram diálogo com os manifestantes os vereadores Ronivaldo Maia (PT), Larissa Gaspar (PT) e Guilherme Sampaio (PT) e Adriana Gerônimo, do coletivo Nossa Cara (Psol). "Enquanto parlamentares eleitos, não queremos que ninguém seja violentado. É importante que a Guarda saiba também que a gente, da Nossa Cara, solicitou audiências públicas com várias segmentos dos servidores públicos organizados e um deles é a Guarda. Porque a gente entende como eles são importantes. Estamos ao lado de todos os servidores públicos", disse Adriana.

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Os grupos sindicais também contaram com o apoio do vereador Gabriel Aguiar (Psol). "A gente vai estar fazendo tudo que conseguir. Os vereadores do PT, do Psol, e outras que estão aqui aglutinando na defesa dos direitos conquistados com muita luta e muito suor de trabalhadores a trabalhadores, contem com a gente, muita força e vamos em frente", discursou o parlamentar. 

O vereador Ronivaldo se dispôs a ficar próximo dos manifestantes para evitar retaliações por parte da Guarda. "Querem suspender essa carreata, mas uma coisa eu sei, eu e mais outros companheiros, dois ou três vereadores vamos ficar aqui o quanto vocês quiserem, é a única maneira", afirmou o petista enquanto falava com os servidores na entrada na CMFor. 

Por volta das 10h da manhã, a Guarda Municipal de Fortaleza tentou dispersar os manifestantes com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo. Houve princípio de confusão e muita correria no momento. O vereador Guilherme Sampaio (PT) afirma que solicitou a retirada de um integrante da ação da linha de frente. "Teve um servidor que foi identificado, um guarda específico que se exaltou, e eu solicitei que ele fosse retirado da linha de frente", explicou. 

 

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