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"Filma mais meu povo" diz Mário Frias em apoio a invasões a hospitais

O presidente Jair Bolsonaro disse que a população deveria filmar leitos vazios em hospitais públicos e afirmou que há "ganho político" com as mortes que ocorreram durante a pandemia
14:14 | Jun. 16, 2020
Autor Redação O POVO
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Tipo Notícia

O ator Mário Frias, nome cotado para a Secretária de Cultura após a saída de Regina Duarte, endossou a ideia do presidente Jair Bolsonaro de que as pessoas deveriam invadir hospitais de campanha para saber a capacidade ocupada. "Filma mais meu povo", escreveu ele em suas redes sociais em apoio a ação.

“Foi só o Pres. Bolsonaro pedir ao povo para filmar que os hospitais se esvaziaram", disse também ao compartilhar uma matéria sobre a queda de lotação em alguns hospitais no Rio de Janeiro. As informações são da Folha de S. Paulo.

Em live na quinta-feira, 11, após comentar a nova forma de divulgação dos dados de Covid-19 pelo Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro disse que a população deveria filmar leitos vazios em hospitais públicos e afirmou que há "ganho político" com as mortes que ocorreram durante a pandemia.

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“Você aí que tem um hospital de campanha perto de você, um hospital público, né. Arranje uma maneira de entrar e filmar. Muita gente tem fazido isso, mas mais gente tem que fazer para mostrar se os leitos estão ocupados ou não”, disse o presidente.

Em Fortaleza, os vereadores Márcio Martins, Reginauro Sousa e Julierme Sena, todos do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) tentaram entrar no hospital de campanha do estádio Presidente Vargas, que recebe pacientes com coronavírus em Fortaleza, para filmar leitos, mas foram impedidos nesta sexta-feira, 12.

Em carta divulgada nesta sexta-feira, 12, os nove governadores do Nordeste criticam a fala do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). A declaração "vai de encontro a todos os protocolos médicos, desrespeitando profissionais e colocando a vida das pessoas em risco, principalmente aquelas que estão internadas nessas unidades de saúde" . A fala foi foi classificada no texto como um "choque a todos".

 


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