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Weintraub deve pedir demissão do Ministério da Educação, diz revista

Decisão teria partido do próprio ministro, devido a embates políticos internos no Congresso Nacional e insatisfação com críticas que vem sendo feitas a ele

Abraham Weintraub, atual ministro da Educação do Governo Jair Bolsonaro, deve pedir demissão do cargo até o fim desta semana. A informação é da revista Veja e teria sido repassada por interlocutores do Planalto para demais setores da cúpula governamental de Brasília, dentre ocupantes do Judiciário e do Congresso Nacional.

A decisão da saída teria partido do próprio ministro. Ele estaria insatisfeito com os trâmites políticos internos do governo de Bolsonaro, em especial o atual cenário após exposição do áudio da reunião ministerial onde Weintraub afirma ser necessário prender os membros do Supremo Tribunal Federal.

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A revista afirmou que o ministro estaria desgastado após as críticas que vem recebendo por membros políticos e entidades externas. A Veja pontuou ainda que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), não teria influenciado na decisão de Abraham, mostrando-se favorável à saída dele do governo. Contudo, a publicação reforça que pelo histórico de ações imprevisíveis do chefe do Executivo federal, ainda não se pode assumir a demissão de Abraham como concreta.

Para além dos escândalos envolvendo o áudio da reunião ministerial, as declarações do ministro quanto à “Noite dos Cristais” teriam abalado fortemente a credibilidade e a capacidade de articulação política do ministro. Fato tornaria ainda mais difícil as empreitadas de Abraham de aprovar quaisquer pautas no Congresso, em especial as mais conversadoras e meritocráticas, itens centrais em sua política.

No ocorrido, Abraham comparou uma operação da Polícia Federal contra ele pelos ataques aos STF e pela suspeita de envolvimento em esquemas de disparo em massa de informações falsas com a “Noite dos Cristais”. Nessa data histórica, Hitler ordem uma onda de violência e assassinato contra a comunidade judaica alemã. A comparação gerou repúdio de entidades nacionais e internacionais.

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