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"Sou fruto da mistura que deu origem ao povo brasileiro, inclusive índios", diz Weintraub

O ministro se defendeu do que considerou mentiras da imprensa sobre suas declarações na reunião ministerial divulgada pelo STF na última sexta-feira

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, acusou a imprensa de criar mentiras sobre suas declarações na reunião ministerial divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira, 22. Através de suas redes sociais, Weintraub insistiu que sua fala fosse reproduzida na íntegra pelos veículos. “Eu sou fruto da mistura que deu origem ao povo brasileiro, inclusive índios!”, defendeu.

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Na reunião, o ministro disse odiar o termo "povos indígenas". "Odeio o termo 'povos indígenas', odeio esse termo. Odeio. O 'povo cigano'. Só tem um povo nesse país. Quer, quer. Não quer, sai de ré. Tem que acabar com essa coisa de termos e privilégio”, protestou.

Após a repercussão, o Instituto Cigano do Brasil (ICB) divulgou na sexta-feira, 22, uma nota em que repudia "as falas carregadas de desrespeitos e preconceito racial contra os povos ciganos e os povos originários do Brasil". A entidade disse ainda que manifestações deste tipo são “injustas, covardes e causam grande sofrimento ao nosso Povo Cigano e aos Indígenas".

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Pelas redes sociais, o ministro ainda defendeu que o “desabafo” não foi um discurso pensado. “Eu estava em uma reunião fechada e todos tiveram que entrar sem celular. Sou realmente um cara sincero e educado, como podem constatar”, declarou. Na publicação em que se defendeu, o titular da pasta federal da Educação anexou um vídeo com imagens de povos indígenas, que surgem quando Weintraub se refere ao povo brasileiro.

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