Sem citar Bolsonaro, Moro diz que seguirá defendendo a execução em segunda instância

É a primeira publicação do ex-magistrado nesta segunda-feira, 27

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou que seguirá defendendo a aprovação de projetos anticorrupção, com destaque para uma Proposta de Emenda à Constituição ou Projeto de Lei que assegure a execução da pena após condenação em segunda instância.

"Claro que, no momento, a prioridade é combater a pandemia de Covid e seus efeitos, como o desemprego", ele escreveu numa rede social nesta segunda-feira. O tema ao qual o ex-juiz se referiu foi objeto de discussão em novembro do ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que formou maioria pela inconstitucionalidade da prisão após julgamento de recurso.

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Moro não fez qualquer menção a Bolsonaro na publicação. Ele rompeu com o capitão do Exército após se demitir do governo e acusa-lo de interferir politicamente na Polícia Federal (PF). O entendimento do ex-ministro é de que não havia razões para a saída de Maurício Valeixo da direção geral da instituição.

Amigos da família

Bolsonaro pretende nomear para o posto Alexandre Ramagem, hoje diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que coordenou a segurança da campanha presidencial dele, além de ser amigo da família Bolsonaro.

Para a vaga de Moro no Ministério da Justiça e Segurança Pública, Jorge Oliveira, ex-major da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), ex-chefe de gabinete de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), de quem foi padrinho de casamento, e advogado, com apenas sete anos de carteira de Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).


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