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PCdoB em Fortaleza nega esconder nome de partido e reforça campanha como estratégia para 2020

O Movimento 65, lançado no começo de dezembro, vem recebendo críticas por substituir nome do partido. Parlamentares e dirigentes do partido afirmam que o objetivo é discutir as possíveis filiações as candidaturas majoritárias para 2020

Na manhã deste sábado, 28, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) foi alvo de críticas ao compartilhar o lançamento do Movimento 65, estratégia partidária divulgada ainda no começo de dezembro para discutir filiações e candidaturas para as eleições de 2020. Segundo internautas contra e a favor do partido, a iniciativa significa uma tentativa de implantar um "nome fantasia", escondendo o Comunista da sigla. 

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Entretanto, apoiadores e líderes partidários afirma que o nome do partido continua o mesmo e que a campanha significa apenas uma estratégia de articulação das possíveis filiações e candidaturas majoritárias que irão disputar o pleito municipal próximo ano. Em entrevista ao O POVO, o atual presidente do PCdoB Fortaleza, Franciné Cunha, afirmou que a ideia do projeto eleitoral é unir e atrair apoiadores visto o avanço das ideias do governo Bolsonaro. 

"O movimento é para preparar o partido para a eleição, cujo o número já é o 65. Vamos abrir o partido para discutir filiações partidárias. É um movimento contra essa situação que está, então estamos querendo mobilizar a sociedade em torno de um projeto eleitoral que garanta essa unidade" afirma o presidente. Ainda segundo ele, o partido está dialogando a proposta com os parlamentares e preparando, na segunda semana de janeiro, uma reunião para discutir detalhes da campanha.

Ainda neste sábado, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) declarou em sua conta do Twitter que o nome do partido continua PCdoB, continua com seu símbolo, com sua legenda, com sua cor. Em entrevista para a imprensa, ela afirmou ter que não existe um movimento de negação e que tem orgulho de ser comunista. "O verde e amarelo sempre utilizamos porque a gente (partido) não esconde a bandeira do Brasil", declara.  

Para o vereador de Fortaleza Evaldo Lima (PCdoB), o Movimento 65 é uma possibilidade de ampliar o debate político. "Ele é, essencialmente, politico eleitoral institucional e busca está presente na academia, nas universidades e movimentos sociais para aumentar as possibilidade de diálogo", declara. Segundo Evaldo,   em nenhum momento o movimento rejeita os princípios do partido, reforçando que a ideia já está sendo discutida nos bairros e universidades da capital. 

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