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Maia critica postura de Cid no debate sobre divisão de recursos do pré-sal

O texto para a "regra de ouro" foi alvo de conversas entre Maia e o presidente Jair Bolsonaro, neste domingo. Partilha de lucros do megaleilão do pré-sal gera atritos

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, criticou o senador cearense Cid Gomes (PDT) por sua postura nas discussões sobre o texto da "regra de ouro", que vai definir a partilha dos recursos do megaleilão do pré-sal. Maia esteve reunido com o presidente da República, Jair Bolsonaro, para tratar sobre o assunto e afinar o discurso junto ao Governo.

Maia negou ruído entre o Legislativo e o governo na questão do valor, mas afirmou que não gostou da postura de Cid na discussão. "Não houve ruído. É todo mundo tentando ajudar; Paulo Guedes (ministro da Economia), Bolsonaro tentando ajudar. Houve um ruído com o senador Cid Gomes, que foi deselegante e não foi correto. A forma que ele ataca é a mesma forma que os radicais de direita atacam na rede social."

O governo defende dividir os R$ 106,5 bilhões previstos do bônus da assinatura do leilão, marcado para novembro, da seguinte forma: depois do pagamento de R$ 33,6 bilhões à Petrobras, Estados, municípios e parlamentares ficariam, cada um, com 10%, o que corresponde a R$ 7,3 bilhões. O Rio teria R$ 2,19 bilhões e, a União, a fatia maior de R$ 48,9 bilhões. Maia afirmou a Bolsonaro que a proposta da equipe econômica não tem chance de passar no Congresso e defendeu a manutenção dos 15% para cada.

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"O grande problema é que os Estados do Sul, Centro-Oeste e Sudeste também querem participar dos 15%. Nós vamos construir um texto em conjunto que vai ser votado muito rápido e vai garantir, ainda este ano, os 15% do FPM para os municípios e a regra dos Estados, que o presidente Davi (Alcolumbre) e os líderes do Senado e da Câmara entenderem relevante dos 15%, vamos respaldar também", afirmou Maia.

Os presidentes da Câmara e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), articulam uma reunião com todos os governadores para tentar acertar a divisão do dinheiro. O objetivo é pôr fim à disputa deflagrada entre os Estados do Norte e do Nordeste, maiores contemplados pela proposta aprovada no Senado, e os das demais regiões, que reclamam de terem sido "excluídos" da negociação.

O presidente da Câmara disse ainda que o governo vai encaminhar até o dia 17 o novo texto sobre "a regra de ouro" - mecanismo que proíbe o governo de fazer dívidas para pagar despesas correntes, como salários, benefícios de aposentadoria, contas de luz e outros custeios da máquina pública. Quando a regra é descumprida, os gestores e o presidente da República podem ser enquadrados em crime de responsabilidade.

O POVO buscou contato com o senador Cid Gomes para comentar sobre o caso, mas não conseguiu contato com o pedetista. (Com Agência)

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