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Lanchonete em que Eduardo Bolsonaro diz ter trabalhado não vende hambúrguer, diz site

O filho do presidente diz que tem capacidade para assumir a embaixada do Brasil nos Estados Unidos por ter "vivência pelo mundo", já ter feito intercâmbio e ter fritado hambúrguer nos EUA
22:59 | Jul. 16, 2019
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Tipo Notícia

A rede de fast food norte-americana Popeyes, em que Eduardo Bolsonaro diz ter trabalhado em 2005 durante seu intercâmbio, não vende hambúrgueres. O terceiro filho do presidente da República postou nesta terça, 16, em sua conta no Twitter, um vídeo gravado em 2017 que mostra a lanchonete em que trabalhou à época, nas funções de caixa e atendente. As informações são do site Exame.

A controvérsia, no entanto, está em declaração da semana passada, de que ele teria capacidade para assumir a embaixada do Brasil nos Estados Unidos por ter “vivência pelo mundo”, já ter feito intercâmbio e ter fritado hambúrguer no país chefiado por Donald Trump.

No entanto, a rede de fast food é especializada em frango frito e não possui hambúrguer de carne bovina no cardápio. A Popeyes é a segunda maior no ramo internacional, perdendo apenas para o KFC.

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Algumas regiões oferecem frutos do mar empanados e fritos, mas a especialidade é a carne de frango com tempero típico de Louisiana, no sul dos Estados Unidos.

Indicação

A sua experiência no intercâmbio durante a faculdade nos EUA e sua participação na Comissão de Relações Exteriores da Câmara tornariam válida a indicação ao cargo feita pelo seu pai.

No entanto, apesar de já ter 35 anos, idade mínima exigida para a função, Eduardo deverá passar por algumas etapas no Congresso.

Com a publicação da indicação do presidente no Diário Oficial da União, o Senado envia o nome para a Comissão de Relações Exteriores da Casa. Na Câmara, o “03” de Bolsonaro é presidente da comissão de mesmo nome.

Dessa forma, ele será sabatinado, ou seja, responderá questionamentos de senadores na comissão. Em seguida, ocorre votação secreta, em que é preciso maioria simples dos votos para a aprovação da indicação, com quorum mínimo de 10 senadores.

No entanto, mesmo que nessa etapa seu nome seja rejeitado, ele será analisado pelo plenário do Senado.

Nessa segunda fase, os parlamentares analisarão o currículo do candidato e outros aspectos mais pessoais, como parentes que exerceram ou exercem atividades públicas ou privadas vinculadas à atividade profissional e argumentação escrita que comprove experiência profissional. A votação no plenário também é secreta e necessita de maioria simples para ser aprovada.

Caso o resultado seja favorável para Eduardo, ele terá de renunciar ao cargo de deputado, atitude que o próprio já anunciou que tomaria.

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