Participamos do

Psol quer saber sobre mandante e motivação do assassinato de Marielle

13:59 | Mar. 12, 2019
Autor Agência Brasil
Foto do autor
Agência Brasil Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

No dia em que dois suspeitos de terem matado a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista Anderson Pedro Gomes foram presos no Rio de Janeiro, deputados federais do PSOL pediram respostas para a motivação do crime e sobre mandantes, que na próxima quinta-feira, 14, completa um ano.

A bancada do PSOL vai se reunir nesta terça, 12, para decidir a coleta de assinaturas e requer a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação das milícias no Rio de Janeiro. São necessárias 171 assinaturas.

“Quem matou Marielle não foi apenas quem apertou o gatilho. Quem matou Marielle foi quem planejou a sua morte, foi quem desejou a sua morte, foi quem contratou, foi quem politicamente desejou eliminar Marielle. É muito importante para o país saber quem mandou matar Marielle, qual objetivo político e qual a motivação”, disse o deputado Marcelo Freixo (RJ).

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Freixo e Marielle eram amigos e trabalharam juntos por 10 anos, até ela se eleger vereadora. Para ele, hoje é um dia importante, mas não comemorar ou sentir “qualquer felicidade”.

“Não há justificativa para que quase um ano depois, só agora a gente tenha informação de quem executou, mas que bom que essa informação chegou. A gente espera que ela seja acompanhada de provas contundentes e, parece, que elas existem”, afirmou.

Suspeitos 

Sobre os acusados, Freixo afirmou que ambos estão envolvidos em crimes anteriores. O deputado afirmou que Marielle pagou com a vida o preço da insegurança e do envolvimento político na segurança pública.

“Não nos cabe apontar para esses mandantes. Não é o nosso papel. Não podemos ser levianos. Cabe a Polícia Civil, em prazo imediato, dar respostas”, disse.

O deputado elogiou a forma como o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, conduziu o processo ao afirmar estar do lado da Polícia Civil cobrando a elucidação do caso.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags