Para Manoel Dias, é cedo para debate presidencial
Dias foi recebido pelo presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, e por membros do núcleo dirigente. Manoel Dias (PDT-SC) assumiu o comando do Ministério do Trabalho em substituição a Brizola Neto (PDT-RJ), que reassumiu o mandato de deputado.
Segundo o ministro, a conversa com os representantes da UGT foi "excelente". "Ainda estamos iniciando o trabalho e ainda não podem me cobrar muito", brincou. "Mas essa parceria e solidariedade são fundamentais para que eu possa fazer um bom trabalho", completou.
Desde que assumiu, Dias tem feito questão de defender o presidente do PDT e ex-ministro Carlos Lupi. "O partido está unificado e não há nada que pese contra ele", reiterou. Lupi deixou o governo Dilma Rousseff em 2011 em meio a denúncias de suspeitas de desvio de recursos da Pasta.
Disputa
O presidente da UGT, Ricardo Patah, ressaltou que a visita de Dias à sede da UGT era uma demonstração de retribuição do apoio que a entidade sempre manifestou em relação a sua nomeação como ministro. "Ele fez questão de nos visitar em primeiro lugar", afirmou.
O ministro, apesar de reconhecer a importância da UGT, destacou o papel de todas as entidades como fundamental para o sucesso de sua gestão. "Vou fazer uma gestão republicana", afirmou Dias, prometendo atender ao pedido feito pela UGT, na reunião desta noite, de fazer com que o Ministério do Trabalho volte a ocupar um papel de protagonista no governo.
Ao comentar a "disputa" das centrais por sua atenção, ele ponderou: "A disputa entre as centrais é legítima, mas eu não vou dar preferência a nenhuma porque eu não devo." Na sua avaliação, se as centrais sindicais atuarem unidas, têm mais poder de fogo. Na terça-feira (26), o ministro participará de evento promovido pela Força Sindical.