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Capitão Wagner rebate promotor que questiona anistia a PMs e insinua interesse em nomeação

10:22 | 13/03/2013
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O vereador capitão Wagner (PR) rebateu, nesta quarta-feira, as críticas do promotor Joathan de Castro, da Promotoria de Justiça Militar estadual, à proposta de anistia a policiais militares e bombeiros que participaram da greve no Ceará na passagem de 2011 para 2012. Em entrevista ao O POVO, o membro do Ministério Público disse que o movimento "foi muito mais um motim que uma greve e envolveu práticas criminosas". Acrescentou ainda que a anistia abre "precedente gravíssimo".

Wagner disse que a preocupação do promotor lhe causa "muita estranheza" e questionou o fato de, segundo ele, não ter sido aberto nenhum procedimento para apurar a denúncia de formação de grupos de extermínio dentro da Polícia, que o parlamentar vem fazendo já há algum tempo. E o vereador reforça que tais grupos envolveriam a cúpula da Polícia.

Capitão Wagner disse ainda que não foi aberto procedimento para apurar o sumiço de 600 aparelhos de som que se encontravam dentro da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social.

Ele acrescentou que o Ministério Público deveria investigar a ficha de integrantes da Coordenadoria de Inteligência (Coin),  que, de acordo com o parlamentar, teria cometido alguns crimes, em situação que contratiaria, inclusive, a lei estadual da Ficha Limpa.

O vereador disse ainda que o promotor talvez esteja pensando em alguma nomeação futura e que, por isso, não queira mexer com a cúpula da Segurança Pública, para não se indispor com o Governo do Estado.
Com informações do repórter Marcos Robério

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