Governo mineiro nega favorecimento a emissora
A Secretaria de Governo de Minas afirmou que os pagamentos feitos pelas agências à rádio seguiram os mesmos critérios utilizados para definição de investimentos em outras cerca de 300 emissoras do Estado. Disse que a rádio nunca foi beneficiária de "nenhum tipo de patrocínio". O governo salientou que a emissora, "líder do segmento jovem", solicitou sua retirada do plano de mídia do governo "para evitar o uso político-eleitoral".
Em nota, o PSDB de Minas afirma que a representação dos deputados tenta usar o MP estadual "com intuito de gerar falsas acusações contra o governo de Minas Gerais e caluniar o senador Aécio Neves". Afirmou que não cabe a apropriação das atividades do órgão "para finalidade político-partidária" e que "causou estranheza a iniciativa atípica de um promotor, fugindo ao rito da instituição, de reabrir uma ação já investigada e concluída pelo mesmo Ministério Público". Na nota o PSDB não cita o promotor João Medeiros, mas cobra conclusões de representações feitas na Promotoria contra o deputado Rogério Correia.
"O que nós queremos é respostas para a denúncia que fizemos", reagiu o petista. Medeiros disse que as representações foram distribuídas para uma promotora e não tinha informações sobre o andamento do caso.
Aécio não comentou. Andréa Neves, que consta como sócia administradora da rádio, também não quis falar sobre o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.