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"Foi um incidente como outro qualquer", diz líder do governo Cid em relação à queda da marquise de hospital

O parlamentar do PSB ressalta que não houve desabamento de nenhuma parte fundamental do equipamento de saúde, e que as atividades da unidade seguem normalmente

17:05 | 18/02/2013

Líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado José Sarto (PSB) afirma que "está havendo um certo exagero" em relação à queda da marquise do Hospital de Sobral, por parte, inclusive, do próprio deputado Heitor Férrer (PDT), que solicitou auditoria no prédio. "Foi um incidente como outro qualquer".

[VIDEO1]Ele explica que não houve desabamento de nenhuma parte fundamental do equipamento de saúde, mas apenas a queda de uma estrutura metálica que fica no exterior do prédio, causada pelas chuvas e ventos fortes. "Isso não causa nenhuma solução de continuidade às atividades que já estão sendo feitas", reforça. Além disso, a recontrução da fachada não acarretará prejuízos para o Estado. Tudo ficará por conta do consórcio responsável pela obra.

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Após acidente, Heitor apresenta requerimento solicitando auditoria no Hospital de Sobral

Sobre o fato de o operário ferido no acidente não ter sido socorrido no próprio Hospital Regional, ele esclarece que existe todo um cronograma de funcionamento da unidade a ser seguido, através de módulos. "O Hospital do Cariri tem a metade dos leitos do Hospital Norte, e levou seis meses para funcionar regularmente", exemplifica.

Para um hospital do porte do construído em Sobral, avalia o parlamentar, "é humanamente impossível para qualquer estrutura de gestão colocá-lo para funcionar plenamente em menos de quatro meses". "Quatro meses é um tempo razoabilíssimo", pondera.

Ele argumenta ainda que existe um contrato de gestão entre o Governo e o Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) - organização social que atua em várias unidades de saúde -, e que isso repercute em despesas para o Estado.

"Para funcionar é feito um planejamento. Tem toda a parte administrativa, capacitação de servidores. Em seguida começa a funcionar a parte ambulatorial, marcação de cirurgias eletivas. Depois vêm as UTIs. Na última etapa é que funcionam a emergência e urgência. Elas não podem funcionar sem o respaldo de serviço de UTI. Todo hospital funciona por módulos", destaca, acrescentando que quem não atenta a isso está agindo com "desonestidade intectual".

Sarto assegura ainda que o governo Cid Gomes está fazendo uma "revolução na questão da Saúde". "É uma rede sem precedentes na história republicana do Ceará", sublinha, citando as várias Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), policlínicas e Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) entregues ou em construção.

Ele assegura ainda que o hospital de Sobral está aberto para a fiscalização "de quem quer que seja", e que não existe nenhum obstáculo do governo para que isso aconteça. Tanto que não haverá oposição ao requerimento do deputado Heitor Férrer que pede ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) uma auditoria no equipamento de Saúde. "Pelo contrário. Nós já iríamos sugerir isso, para que seja uma posição política apartidária, e não oportunista".

Redação O POVO Online

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