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Debates em MG unem PSDB por candidatura de Aécio

19:05 | 19/02/2013
A presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e de outros líderes do PSDB em debates que serão promovidos pelo diretório mineiro da legenda a partir da próxima semana podem representar um "afunilamento" do partido em direção à candidatura do senador tucano Aécio Neves (MG) à Presidência em 2014. É a avaliação do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), para quem o senador é "o candidato ideal nesse momento".

Na próxima segunda-feira (25), FHC abrirá em Belo Horizonte um ciclo de debates mensais intitulados "Minas Pensa o Brasil". O ex-presidente já propôs, em dezembro, o nome de Aécio para a corrida presidencial de 2014. A candidatura do senador é defendida também pelo presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra, e por outros caciques tucanos que também devem participar dos eventos na capital mineira.

"As coisas vão se afunilando. Claro que não adianta colocar o carro na frente dos bois. Mas já há uma sensação de que as coisas vão acontecendo. Aqui em Minas Gerais e em diversos outros Estados há esse sentimento de que o senador Aécio é o candidato ideal nesse momento. Espero que assim seja", afirmou nesta terça-feira o governador mineiro.

Na segunda-feira (18), Guerra voltou a defender a candidatura de Aécio e disse ser a favor de que o partido defina o nome do presidenciável tucano já este ano, por meio de prévias. Segundo Anastasia - que foi vice no segundo mandato de Aécio no Executivo de Minas e o sucedeu no cargo -, o senador quer a definição da candidatura "dentro de uma situação de consenso, de apoio de todas as forças políticas do partido", mas não se opõem à escolha por meio de votação interna. "Já falávamos em prévias em 2010. Nunca houve nenhuma oposição ao modelo da parte das nossas forças políticas", observou.

Investimentos

As declarações de Anastasia foram dadas em evento no qual anunciou investimentos de R$ 28 bilhões a serem feitos principalmente em infraestrutura, educação, saúde, segurança pública e desenvolvimento social. Do total de recursos, cerca de R$ 9 bilhões são oriundos de empréstimos feitos pelo governo mineiro e o restante será de verba orçamentária da administração direta e das empresas controladas pelo Executivo estadual.

De acordo com o governador, apesar de a previsão de que parte da verba seja aplicada apenas em 2014, os investimentos não têm cunho eleitoral. "Isso acontece há muitas décadas, em todos os Estados e no Brasil. São investimentos previstos no orçamento. Faz parte do planejamento normal, cotidiano, de toda administração", salientou. Nos dois primeiros anos da gestão de Anastasia foram investidos R$ 22,9 bilhões, segundo a Secretaria de Estado de Governo (Segov) de Minas.

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