João Paulo quer estudar em faculdade de Gilmar
"Fiz uma consulta ao IDP", disse ele ao jornal O Estado de S. Paulo, revelando o interesse em voltar aos bancos escolares se conseguir reverter sua punição do regime fechado para o semiaberto.
Gilmar também é coordenador pedagógico da faculdade, que tem em seu corpo docente Teori Zavascki, o último ministro do STF nomeado pela presidente Dilma Rousseff. Teori não participou do julgamento do mensalão.
Com o voto de Gilmar, o Supremo condenou João Paulo, ex-presidente da Câmara, e outros dois deputados - Valdemar Costa Neto, do PR, e Pedro Henry, do PP - à perda automática de mandato. Para piorar a situação, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nesta quarta-feira (19) ao STF a prisão imediata dos réus condenados no mensalão, caso de João Paulo e do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, entre outros.
A decisão sobre o pedido de Gurgel será anunciada nesta sexta-feira pelo presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, mas João Paulo tenta desviar do assunto. Faz planos para o futuro e diz acreditar na revisão da pena. Sem saber o seu destino, quer se matricular ao mesmo tempo em duas faculdades de Direito, uma em Brasília e outra em São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo