Marina Silva evita comentar mensalão e novo partido
A ex-senadora evitou por várias vezes entrar em detalhes sobre a possibilidade de criação de um novo partido. Ao ser perguntada se estaria buscando um partido específico ou a formação de um novo partido, a ex-senadora disse que está "apenas iniciando um movimento". Ela limitou-se a dizer que está trabalhando em um movimento suprapartidário para discutir a política que, a seu ver, está em crise no Brasil e no mundo. "É um movimento da sociedade que é suprapartidário. Tem pessoas de partidos e pessoas que não têm partido", citou.
"Eu não acredito em partido que se forma por causa de eleição. Um partido se forma quando tem ideias, projetos e uma visão de mundo", disse a ex-senadora, acrescentando ser fundamental que se comece a pensar em um movimento que discuta política, diretrizes e princípios. "Um movimento que seja maior que os partidos", completou.
Em São Paulo, Young é o único candidato que conta com o apoio da ex-senadora. Marina disse que está apoiando diversos candidatos de outros partidos em vários Estados que estão comprometidos com a agenda do desenvolvimento sustentável "e com uma forma de traduzir essa agenda no espaço da vida das cidades, nas câmaras de vereadores, nas iniciativas legais e também no envolvimento da população".
O evento promovido pelo candidato do PPS à Câmara de Vereadores da capital, que reuniu cerca de 80 pessoas na Vila Madalena, também contou com a presença da candidata do partido à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, que falou sobre a importância da escolha dos vereadores para a cidade.