Chalita desfaz pacto com líder das pesquisas
No fim de março, Chalita e Russomanno anunciaram que haviam firmado um pacto mútuo de ajuda a quem avançasse à segunda fase da disputa. Na terça-feira (25), Chalita também criticou o PRB, classificando-o como "um partido fraco e frágil" e questionou: "Quais serão os quadros que vão governar a cidade num governo Russomanno?". Ele comparou Russomanno a "uma aventura", mesma palavra usada pelos petistas para criticar o líder nas pesquisas de intenção de voto.
Chalita voltou a negar que tenha conversas adiantadas para apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad. Oficialmente, o PMDB de São Paulo afirma que não há negociação para Chalita substituir o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em troca de trabalhar por Haddad no segundo turno. Chalita se declara amigo da presidente Dilma Rousseff e não é contrário à ideia de ser ministro. No entanto, reforça a tese de que deseja ser prefeito. Para o PMDB, as especulações sobre a troca têm o objetivo de desestabilizar a candidatura de Chalita. "É um absurdo isso. É para tirar voto na reta final. Não houve essa conversa", disse o peemedebista.
"Acho o (Aloizio) Mercadante um ministro fraquíssimo. Botar o Chalita já é chegar no fundo do poço. Seria uma verdadeira tragédia em matéria de educação, mas do PT pode se esperar tudo", disse José Serra (PSDB) na terça-feira (25) ao ser questionado sobre o tema. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.