Presidente não é refém de nenhum sindicato, diz Feijóo
Faz parte da democracia, salientou o assessor, que as organizações sindicais "lutem pelo que achem que é correto", como é o caso dos servidores públicos com garantia de emprego. "Qualquer governo democrático tem de saber que precisa conviver com a possibilidade de greve, seja no setor público, seja no privado", afirmou.
O assessor lembrou que as categorias dos servidores públicos não possuem data-base para reajustes salariais, o que pode mudar com a regulamentação prevista pela Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), já aprovada pelo Congresso Nacional. "Ao regulamentarmos a Convenção 151 da OIT, estará estabelecido todo o procedimento de fazer as reivindicações, de como resolver e, no impasse, de como negociar", disse.
Enquanto isso não ocorre, Feijóo afirmou que o governo não está engessado pela greve dos servidores, mas admitiu o impasse: "O governo deixou claro dentro do processo de negociação o seu limite e cabe às categorias aceitarem ou não. Se não aceitarem, só a história dirá (o que irá ocorrer) porque o governo certamente tem dificuldades de romper os limites estabelecidos pela crise econômica e pela capacidade fiscal", comentou.