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China promete abrir ainda mais economia

07:21 | 10/04/2018
"A porta da abertura chinesa não vai se fechar, ela vai é se abrir cada vez mais", declarou Xi JinpingEm meio a disputa comercial com EUA, Xi Jinping diz que vai prosseguir com abertura da economia, elevar importações por meio da redução de tarifas e facilitar investimentos estrangeiros no país.O presidente da China, Xi Jinping, prometeu nesta terça-feira (10/04) abrir ainda mais a economia do país, o que inclui reduzir as tarifas para a importação de automóveis e outros produtos. "A porta da abertura chinesa não vai se fechar, ela vai é se abrir cada vez mais", declarou Xi durante a sessão inaugural do Fórum de Boao, o "Davos" asiático. Xi também prometeu reforçar a proteção dos direitos de propriedade intelectual das empresas estrangeiras. Para isso, o escritório estatal de propriedade intelectual será fortalecido, assegurou. O presidente afirmou que a China vai se alinhar com as regras do comércio internacional, aumentar a transparência, aplicar as leis, promover a concorrência e se opor ao monopólio. Sobre o setor financeiro, o presidente disse que pretende avançar com sua liberalização, algo que considera estratégico para promover o desenvolvimento, e afirmou que um ambiente mais atrativo será criado para atrair investimentos do exterior. Nos primeiros seis meses do ano, o governo concluirá a revisão da lista negra de setores em que limita o investimento. Limitações à participação de capital estrangeiro deverão ser revistas, principalmente na indústria automobilística. As observações de Xi ocorreram depois de semanas de sanções e ameaças mútuas entre Pequim e Washington, as quais elevaram os temores de uma guerra comercial, o que afetaria a economia de todo o planeta. Nesta terça-feira, a China pediu à Organização Muncial do Comércio (OMC) que intermedeie a sua disputa com os Estados Unidos devido às novas tarifas sobre o aço e o alumínio impostas por Trump. XI não mencionou Trump em nenhum momento, mas fez referência a temas abordados pelo presidente americano, por exemplo ao afirmar que a China não almeja ter superávits comerciais e que pretende elevar suas importações. AS/afp/efe

DW Brasil

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