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Diplomata da UE diz que bloco vai reagir caso Venezuela não realize eleições livres

20:28 | 26/02/2018
Segundo Federica Mogherini, União Europeia espera que regime chavista reveja decisão de antecipar pleito presidencial. "A UE está preparada para tomar decisões e reagir em função da situação."  A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, pediu nesta segunda-feira (26/02) que o regime venezuelano garanta a realização de eleições justas, reiterando que a União Europeia (UE) está pronta reagir caso isso não aconteça. "A UE espera eleições livres e justas, a participação de todos os partidos políticos venezuelanos e uma composição revisada e equilibrada do Conselho Nacional Eleitoral", indicou Mogherini em coletiva de imprensa após uma reunião de chanceleres do bloco em Bruxelas. "A UE está preparada para tomar decisões e reagir em função da situação", completou. "Obviamente, qualquer decisão que não garanta eleições livres, justas e credíveis nos obrigará a ponderar novas medidas", completou. Nos últimos meses, a UE vem manifestando preocupação com a deterioração da situação na Venezuela e com a decisão do presidente Nicolás Maduro de antecipar a eleição presidencial para 22 de abril, uma medida que foi encarada como uma tentativa de sabotar a oposição.. Para a diplomata, "ainda há tempo para tomar decisões formais para que as coisas possam ir na direção de garantir eleições confiáveis". A UE aprovou, em 22 de janeiro, sanções contra sete altos funcionários do governo Maduro por violações dos direitos humanos. Entre os alvos estão o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Maikel Moreno, o ministro venezuelano do Interior e Justiça, Néstor Reverol e o vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela, Diosdado Cabello, considerado o segundo homem mais forte do regime. As sanções atingem ainda o diretor do Sebin (serviços secretos), Gustavo Enrique González, a presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena, o procurador-geral designado pela Assembleia Constituinte, Tarek William Saab e o ex-comandante da Guarda Nacional Bolivariana, António José Benavides. As sanções incluem a proibição de viajar para a UE e o congelamento de bens. Em novembro de 2017, a UE aprovou ainda um embargo à venda de armamento e de material que pudesse vir a ser usado pelo Governo venezuelano para reprimir a população. JPS/lusa/efe _________ A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App

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