Família encontra diamante marrom ao cavar com balde de praia e peneira em parque nos EUA
A família de Raynae Madison foi ao parque para celebrar um aniversário e encontrou um valioso diamante castanho de quase 3 quilates; confira
Em uma visita a um parque estadual de Arkansas, nos Estados Unidos (EUA), uma família vinda do estado norte-americano de Oklahoma desenterrou um diamante castanho de quase três quilates.
De acordo com comunicado do parque à imprensa, Raynae Madison e sua família visitaram o Parque Estadual Crater of Diamonds (“Cratera de Diamantes”, em inglês) no dia 13 de setembro para celebrar o aniversário do sobrinho, mas somente passou a repercutir após divulgação oficial do parque nesta semana.
Visita em família a parque nos EUA termina com achado de diamante marrom
A ideia inicial era realizar uma comemoração em família no fim de semana, no único parque público do mundo onde qualquer pessoa pode procurar diamantes, além de outras pedras preciosas, e ficar com o que encontrar.
Instalado em uma antiga cratera vulcânica, o parque atrai milhares de visitantes ao longo do ano que buscam a experiência de se tornarem “caçadores de diamantes” por um dia e, com um pouco de sorte, saírem de lá com uma bolada de dólares.
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A passagem pelo parque mundialmente conhecido exigiu da família de Madison uma preparação para a busca por diamantes.
Confiantes da própria sorte, mas sem esperar um achado tão valioso, o grupo passou por uma loja e comprou um simples kit de escavação de praia com baldes e poucas ferramentas para peneirar areia antes de ir ao parque de fato.
"Achei que era grande demais para ser um diamante"
Chegando lá, Madison e seus parentes escolheram fazer as escavações em uma área de 14 hectares situada no lado norte da zona de busca de diamantes, próximo à trilha Prospector Trailhead.
Após um tempo cavando, a família começou a peneirar a terra com as ferramentas que compraram. Nesse processo, Raynae notou uma pedra diferente. Ela era comprida e brilhante, o que lhe chamou atenção.
"Sinceramente, achei que era grande demais para ser um diamante", relembrou Madison sobre o momento em que encontrou a pedra preciosa. Ao mostrar a façanha à família, eles se dirigiram ao Centro de Descoberta de Diamantes do parque.
Um diamante castanho de quase 3 quilates
No Centro, a mulher relatou à equipe do Parque Estadual Crater of Diamonds que não estava certa do que tinha encontrado.
Lá, a equipe especializada identificou que aquele objeto se tratava de um diamante de 2,79 quilates. O tipo encontrado é descrito como "marrom-chocolate", em tradução livre, e contém inclusões peculiares.
"Os diamantes castanhos de Crater of Diamonds surgem devido a um processo chamado deformação plástica, que cria falhas estruturais durante a formação ou o movimento do diamante no magma", explicou Emma O'Neal, intérprete do parque.
"Essas imperfeições refletem a luz vermelha e verde, combinando-se para fazer o diamante parecer castanho", concluiu a funcionária. Ainda não foi divulgado a estimava em dólares do quanto vale o achado da família.
"Diamante William"
Segundo o comunicado, é comum que diversos frequentadores escolham nomear os diamantes que encontram no parque.
Madison optou por nomear sua pedra preciosa de Diamante William, em homenagem ao sobrinho aniversariante. A pedra preciosa encontrada pela família é o terceiro maior diamante já achado no local em 2025.
"Até agora, registramos quatro diamantes com mais de dois quilates", contou O’Neal. Até o momento, mais de 400 diamantes foram registrados no Parque Estadual Crater of Diamonds neste ano.
A área do parque corresponde a um terreno vasto de 323 hectares, tendo sido transformado em uma unidade ambiental estadual em 1972.
O primeiro achado de diamante no local, porém, data de 1906, quando o fazendeiro John Huddleston se deparou com uma pedra brilhante durante uma escavação. Desde então, cerca de 75 mil diamente foram desenterrados na região