Estudo descobre por acaso relação entre excesso de ômega 3 e a calvície; entenda

Pesquisadores descobrem por acaso relação entre o excesso de ômega 3 e a queda de pelos; entenda pesquisa

Um estudo publicado pela revista científica Cell Reports descobriu possíveis evidências do excesso de ômega 3 com a calvíce condição dermatológica caracterizada pela interrupção do ciclo de crescimento do folículo capilar e pela consequente perda de cabelo . A descoberta aconteceu por acaso após um teste com três grupos de camundongos alimentados com dietas distintas; entenda abaixo:

Ômega 3 pode causar calvície? 

Os pesquisadores buscavam comparar a aparição de tumores cancerígenos com o consumo de alimentos ricos em gorduras. Os camundongos foram submetidos a dietas diferentes: uma com óleo de peixe (ômega 3), outra com óleo de palma (azeite de dendê) e uma dieta normal.

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Após algumas semanas, os ratos com a dieta rica em óleo de peixe passaram a apresentar falhas na pelagem. Em consequência disso, um estudo paralelo foi iniciado.

Com o uso de fluorescência, os pesquisadores seguiram o caminho do óleo dentro do corpo animal e constataram que o óleo estava se acumulando na pele dos animais.

Em altas concentrações, o óleo desencadeou uma série de reações que ativaram o sistema imunológico, fazendo com que as células foliculares fossem atacadas pelo próprio organismo e morressem. Como consequência disso, os fios de cabelo e pelos caíram.

A incidência da ação em humanos ainda é incerta e demanda mais pesquisas e novos. 

Ômega 3 na alimentação de humanos

O ômega 3 é um anti-inflamatório natural que auxilia na redução da inflamação nas articulações, diminui o risco de artrite e retarda o envelhecimento precoce da pele, prevenindo rugas. Além dos peixes, o ômega 3 está presente também em sementes oleaginosas como avelã, castanha, nozes e amêndoas.

Além da ação anti-inflamatória, o ômega 3 estabelece benefícios contra doenças cardiovasculares, como pressão alta, derrame e infarto, e ajudam no bom funcionamento do cérebro.

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