Mulher conta que se separou do marido por ele ter tomado vacina contra a Covid

Foram iniciados nesta semana protestos contra a obrigatoriedade da vacinação na Nova Zelândia

Durante protestos antivacina em Wellington, na Nova Zelândia, uma manifestante relatou ter se separado do marido após ele ter tomado a dose de reforço da vacina contra a Covid-19. A revelação ocorreu durante entrevista à rede de televisão 1News. 

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Ela participava da série de protestos iniciados nesta semana na capital do país contra a obrigatoriedade da vacinação e outras medidas sanitárias para prevenir o contágio do coronavírus, como o uso obrigatório de máscaras e passaporte da vacina para entrar em estabelecimentos.

"Eu honestamente acredito que ele vai morrer", afirmou a mulher à emissora. E continuou, afirmando que estava participando dos protestos para garantir a "segurança" dos netos contra vacinação infantil: "Eu vou morrer pelos meus netos hoje". 

Adotando o nome "Comboio pela Liberdade", centenas de protestantes bloquearam ruas de Wellington e acamparam em frente ao Parlamento do país contra as medidas adotadas pelo governo da trabalhista Jacinda Ardern no combate ao coronavírus. 

Por conta da pandemia, o governo decidiu fechar a fronteira e implementar bloqueios rigorosos no país para limitar a propagação do vírus. A ação gerou resultados, e a Nova Zelândia é avaliada como um dos países no mundo que melhor lidou com a pandemia.  

Desde o início da crise sanitária, o país registrou menos de 20 mil casos de Covid-19 e teve 53 mortes pela doença. Cerca de 77% da população tomou, pelo menos, duas doses da vacina. 

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