Remador francês que teve morte anunciada no Atlântico segue desaparecido

Jean Jacques Savin, de 75 anos, havia atravessado oceano em 2019 a bordo de um barril gigante; barco a remo do francês foi encontrado por equipes de resgate no sábado, 22

05:10 | Jan. 24, 2022

Jean-Jacques Savin, de 75 anos, saiu de Portugal em 1º de janeiro, e pretendia cruzar o Oceano Atlântico em um barco a remo (foto: Reprodução/Facebook)

O aventureiro francês Jean-Jacques Savin, de 75 anos, segue desaparecido após seu barco a remo ter sido encontrado perto do arquipélago de Açores, em Portugal. A informação foi dada por Manon, filha do remador.

Na sexta-feira, 21, ele havia feito contato pedindo ajuda, e ativado os sinalizadores de emergência que levava a bordo. No dia seguinte, equipes de resgate portuguesas encontraram o barco de Savin, tombado, no meio do oceano.

Morte de remador francês chegou a ser confirmada

Inicialmente, foi informado que um mergulhador havia encontrado o corpo do francês, e a morte dele chegou a ser confirmada oficialmente pela família.

Na noite desse domingo, 23, porém, Manon Savin fez uma publicação na página do pai no Facebook, corrigindo a informação. Segundo ela, ao contrário do que foi dito inicialmente, o barco de Jean-Jacques foi encontrado vazio, e ele segue oficialmente desaparecido.

A Marinha portuguesa corroborou a informação em comunicado. O órgão disse que, apesar de terem sido usados três aviões e uma dúzia de navios, o corpo de Savin não foi encontrado até o momento, e pediu para que embarcações na região se atentem à possibilidade de encontrar Jean-Jacques.

Aventureiro francês cruzou o Atlântico em 2019 a bordo de "barril gigante"

Não é a primeira vez que Jean-Jacques Savin faz a travessia do Oceano Atlântico. Em 2019, a bordo de um "barril gigante", com três metros de comprimento e dois metros de diâmetro, ele realizou com sucesso o percurso.

Na ocasião, Savin saiu das Ilhas Canárias, na Espanha, e completou a viagem na ilha de Santo Eustáquio, pertencente à Holanda, no Caribe. Sem motor próprio, a embarcação era movida apenas pelo vento e pelas correntes marítimas, e o trajeto levou mais de quatro meses para ser concluída.

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